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Em ato com Dilma, educação e cultura são os assuntos principais

Na foto, a presidenta Dilma sorri para público enquanto, o deputado federal Jean Wyllys fala. Ao seu lado também estão Lula e Fernando Haddad.

Presidenta da UBES representou os movimentos estudantis

A Zona Leste de São Paulo foi tomada por apoiadores da presidenta Dilma Rousseff. Na noite de ontem (20), o ato “Periferia Com Dilma”, na Praça Brasil, em Itaquera, trouxe apoio de vários setores da juventude e cultura. Além de Dilma, estavam presentes o presidente Lula; o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad; o ex-ministro Alexandre Padilha; o senador Eduardo Suplicy; e o deputado Jean Wyllys. Muitos artistas também participaram. O ato foi apresentado pelo rapper Gog. Os rappers Emicida e Negra Li; o ator Henrique Castelli; e os cantores Tulipa Ruiz e Lirinha foram alguns dos artistas no palco.

Durante sua fala, a presidenta Dilma Rousseff reafirmou seu compromisso com a juventude negra deste país, defendeu a criminalização da homofobia e repetiu a necessidade de uma reforma política. Lembrou os números do seu governo e não hesitou em acrescentar que mudanças ainda precisam ser feitas. Quando citou o Pronatec, mostrou os erros e acertos.

“Eles falam: ‘Nós vamos fazer e faremos melhor’. Só tem um problema. Quando eles eram governo, eles proibiram o Governo Federal de construir escolas. Tanto proibiram, que a construíram apenas onze. Eu e o presidente Lula, construímos 422. Foi por isso, que pudemos fazer o Pronatec. Fizemos uma parceira com o Sistema S, é verdade, mas nós entramos com as escolas. Isso permitiu que 8 milhões de pessoas cursassem o Pronatec e vai garantir mais 12 milhões”.

O rapper Emicida lembrou o passado. “Eu lembro nos anos 90, quando o jovem preto de periferia não podia sonhar com uma faculdade, já que faculdade era coisa de playboy, certo? E agora eu vejo vários irmãos cursando uma faculdade, sonhando com uma casinha… Eu quero que mais de nós ‘erga’ a cabeça, acredite que é possível, lute para construir um Brasil que faça justiça a essa diversidade aqui”, falou apontando para o público.

A presidenta da UBES, Bárbara Melo, também estava no ato e conclamou os estudantes a não desistirem de lutar. “Todo mundo aqui sabe, que a vida melhorou muito nos últimos anos, por causa de um governo que é comprometido com a classe trabalhadora, com os estudantes. E nós que somos o futuro deste país, temos que continuar invadindo as ruas”.

Lula pede respeito a presidenta

O presidente Lula sentou ao lado de Dilma e com seu jeito simples de falar, pediu paz nos estádios. A referência aconteceu, porque no último fim de semana, torcedores do Palmeiras, emboscaram santistas na rodovia Anchieta. A briga custou a vida de um jovem torcedor palmeirense e mais dois feridos do lado alvinegro. Sendo contra a violência, Lula foi veemente ao tentar entender a atitude de Aécio em relação aos últimos debates dos presidenciáveis.

“Eu sempre achei que uma campanha política deve ser utilizada pra gente elevar o nível de consciência da sociedade brasileira. Mas eles não pensam assim. Eu jamais imaginei que um pretenso candidato à presidência da República pudesse chamar a presidenta de mentirosa (…), ou de leviana nas câmeras de televisão. Não é possível que esse rapaz não tenha tido uma educação de berço, para sua mãe ensinar a respeitar as pessoas mais velhas que ele. Respeitar as mulheres, respeitar uma mãe e uma avó. Mas sobretudo, respeitar uma mulher, que está em um cargo, que é uma instituição, a Presidência da República.”

Lula aproveitou o momento para pedir uma última coisa à “Dilminha”, como lhe chamou carinhosamente, que ela seja reeleita. “Não é a Dilma quem precisa de nós, somos nós que precisamos da Dilma na Presidência”.

Confira as fotos do ato aqui.

Da Redação.