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* Por Bárbara Melo
Sou carioca da gema e comigo nunca teve meio-termo. Sempre tomei partido, mesmo que a posição tomada não agrade a todos. Como presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), é meu dever manifestar um posicionamento político diante do processo eleitoral pois o movimento estudantil secundarista tem, como característica, exercer protagonismo nas principais decisões do Brasil.
Por que escolho Dilma Rousseff para representar o país por mais quatro anos? A resposta a essa pergunta é bastante ampla e tem a ver com a enorme transformação pela qual o Brasil vem passando nos últimos 12 anos. Poderia dizer que Dilma é melhor por continuar o projeto de mudanças iniciado no governo Lula e aprofundado ainda mais por ela. Poderia dizer também que prefiro a candidata porque, pela primeira vez na história desse país, o Brasil saiu do mapa da fome e da miséria do mundo, segundo o relatório da FAO – agência das Organizações das Nações Unidas (ONU). O índice da pobreza caiu 55% desde 2003 e o de pobreza extrema 65%.
Foram incontáveis as mudanças realizadas e os resultados são incontestáveis. Na saúde, com o Mais Médicos; na inclusão social, com programas como Bolsa Família, Luz Para Todos, Água Para Todos e o Minha Casa Minha Vida; e até mesmo com emprego e salário, gerando milhões de vagas formais, alcançando a menor taxa de desemprego da história.
Quero, no entanto, ressaltar um setor específico pelo qual dedico a minha luta. Voto em Dilma porque houve uma mudança expressiva na maneira como a educação passou a ser valorizada. Hoje, temos uma política educacional que busca melhorar todos os níveis de ensino para todas as classes sociais.
Sempre colocando a educação como prioridade, Dilma garantiu, através de muita pressão do movimento estudantil, que 75% dos royalties do Pré-Sal e 50% do Fundo Social do Pré-Sal fossem destinados para a educação. São 1 trilhão e 300 bilhões de reais! Além da conquista inédita, a presidenta aprovou o Plano Nacional de Educação (PNE), com metas específicas para o setor até 2024.
Dilma deu continuidade ao ProUni, colorindo as universidades com todas as cores do nosso povo; fez a expansão do Ciência sem Fronteiras (mais de 100 mil bolsas); criou o maior programa de ensino profissional da história brasileira, o Pronatec, com mais de oito milhões de matrícula; implementou educação em tempo integral em mais de 60 mil escolas em todo o Brasil e muito mais. Hoje, cada filho de cada trabalhador tem o direito de estudar.
Esses poucos dados, que fazem parte de um universo maior, demonstram que, apesar de ainda não termos “a educação que queremos”, tivemos ganhos muito importantes nestes últimos anos. Esses avanços foram possíveis a partir de um esforço do Governo Federal em promover melhorias reais para a educação pública.
Por tudo isso, mas não só por tudo, declaro meu apoio com sorriso no rosto e coração tranquilo. Não haveria a mudança que o povo precisa com a eleição de Aécio Neves. Hoje, sou o que as lutas sociais fizeram de mim. Por isso, no dia 26 de outubro, eu voto com amor. Eu voto na Dilma Rousseff para comandar o Brasil por mais quatro anos.
Seguimos na luta!
Bárbara Melo é presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas – UBES
