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Estudantes e professores em defesa da educação paranaense

Milhares de pessoas fazem passeata em Curitiba para pressionar governo do Paraná

Representantes do governo paranaense e o comando de greve do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) se reuniram nesta quarta-feira (25) em Curitiba para discutir o fim da greve na rede estadual de ensino que já dura 17 dias. O encontro terminou há pouco sem resolução e a APP-Sindicato deve se reunir na quinta-feira novamente para definir a data da assembleia geral dos professores, que irá analisar as propostas do governo e decidir se os docentes voltam ou não ao trabalho.

A educação do Estado deflagrou greve geral após o governo tucano tentar aprovar na Câmara dos Deputados um “pacotaço” com uma série de retirada de direitos do funcionalismo público. Antes disso, os professores já conviviam há meses com atraso de salários e benefícios, além de falta de condições de trabalho nas escolas e universidades estaduais. Depois de dias acampados em frente à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), milhares de grevistas realizaram uma ocupação histórica no prédio para evitar a votação do “pacote das maldades”. A pressão deu certo e os projetos saíram da pauta e voltaram à discussão na casa.

Para o fim da greve, o movimento exige o pagamento imediato dos salários e benefícios atrasados e o repasse do custeio das universidades também em falta – que garantem o funcionamento básico das instituições entre outros pontos de negociação.

50 mil em defesa da educação

Pela manhã desta quarta-feira, uma gigantesca passeata em Curitiba reuniu 50 mil professores, estudantes, e servidores públicos até o Palácio Iguaçu, no Centro Cívico, onde aconteceu a terceira reunião desde o início da greve.

De acordo com a presidenta da União Paranaense de Estudantes (UPE), Elys Maryna, esta é a primeira vez na história do Paraná que todas as universidades estaduais estão em greve. Na próxima sexta-feira (27/02), todos os reitores, sindicatos, movimento sindical e estudantil estarão reunidos na Universidade Estadual do Centro–Oeste (Unicentro), na cidade de Guarapuava, para discutir os próximos passos no movimento.

“Vamos organizar uma comissão de estudantes de cada universidade com a ajuda dos DCEs e realizar uma assembleia nesta sexta-feira para planejar nossas ações enquanto movimento estudantil”, explicou Elys. Ela afirma que mesmo o governador Beto Richa atendendo as reivindicações para o fim da greve “a situação das instituições de ensino superior continua caótica”.

A UBES, União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (UPES), UPE e UNE tem protagonizado lado a lado com os professores a luta pela educação no Estado. O site da UBES tem acompanhado >>leia aqui.

A UNE também aprovou uma moção em apoio à luta dos professores e servidores estaduais do Paraná na última reunião de sua diretoria executiva.

Da UNE
Foto: Gazeta do Povo