As lutas contemporâneas contra o racismo: uma batalha coletiva e permanente

O racismo estrutural ainda se manifesta de forma profunda e desafiadora na sociedade brasileira, afetando principalmente o acesso de jovens negros às oportunidades. Mesmo após séculos de luta, as desigualdades persistem no ambiente escolar, no mercado de trabalho e em diversas esferas sociais. É um problema que está enraizado nas instituições, moldando comportamentos e criando barreiras que dificultam o pleno desenvolvimento dessa juventude. Romper com essa estrutura requer ação, mobilização e políticas públicas eficazes.

Além disso, vivemos um momento em que o racismo digital tem exposto milhares de jovens negros ao preconceito e à violência nas redes sociais. O ambiente digital, que poderia ser um espaço de democratização de vozes, muitas vezes se torna uma arena de ofensas e ataques. A resistência a esse tipo de racismo é urgente e passa pela denúncia, pela educação para o uso responsável das redes e pela criação de políticas que combatam o discurso de ódio e promovam um ambiente mais seguro e inclusivo.

A UBES tem sido um agente ativo nessa luta, promovendo campanhas que combatem o racismo e defendem os direitos da juventude negra. A atuação coletiva da entidade e o engajamento dos jovens são fundamentais para transformar as estruturas racistas e criar uma sociedade mais justa. Não podemos naturalizar a violência racial, seja ela institucional, cotidiana ou digital. É necessário resistir, lutar e educar para construir um país onde todos tenham oportunidades iguais, sem distinção de cor ou origem.

A luta contra o racismo exige a mobilização de toda a sociedade. Desde a atuação direta em campanhas e movimentos sociais até pequenas ações cotidianas, cada gesto de resistência conta. Somente assim conseguiremos construir um futuro de igualdade, respeito e inclusão para todos​.