Indígenas nas escolas: mais que história, é presente e resistência

O Dia dos Povos Indígenas é muito mais do que uma data comemorativa: é um chamado à reflexão sobre como os povos originários são representados — ou apagados — na educação brasileira.

Desde cedo, aprendemos sobre os povos indígenas sob uma ótica colonizadora, que resume suas culturas à chegada dos portugueses e à ideia de “índio genérico”. Isso não só distorce a história, mas apaga a diversidade e a riqueza das mais de 300 etnias que vivem hoje no Brasil.

É preciso romper com essa narrativa e garantir que as aulas de História, Geografia e Cultura contem sobre os indígenas de ontem e de hoje: suas línguas, lutas, territórios, protagonismo e direitos. 

A presença indígena não está apenas nos livros — ela está viva nas aldeias, nas universidades, nos movimentos sociais e até nas escolas, onde estudantes indígenas enfrentam preconceito e falta de representatividade.

Educação antirracista é também educação que valoriza e reconhece os povos originários. A luta por uma escola mais diversa, justa e inclusiva passa por aqui também.