Os estudantes chilenos entregaram uma contraproposta ao Ministério da Educação.
FONTE: MONITOR MERCANTIL
Reforma do ensino! Depois de quatro meses de massivos protestos, os estudantes chilenos querem negociar com o governo uma reforma do ensino.
Os estudantes protestam contra a inexistência de ensino público gratuito no Chile, onde existem mensalidades em universidades públicas e privadas. Há bolsas só para quem tem baixa renda e boas notas e com juros elevados, o que faz os recém-formados iniciarem as carreiras profissionais com dívidas que demoram dez anos para serem pagas.
Os estudantes querem:
꠩ Congelamento dos projetos de lei enviados ao Congresso, por considerá-los uma ação unilateral;
꠩ Que as discussões sejam públicas;
꠩ Educação gratuita para pelo menos 60% dos estudantes sem condições de pagar os estudos;
꠩ Manutenção das bolsas de estudo e dos créditos estudantis.
Após reunião dos estudantes com o presidente Sebastián Piñera, no último dia 5, o Ministério da Educação propôs criar três grupos de trabalho para apresentar uma solução até o fim do mês. Ao mesmo tempo, ameaçou cortar as bolsas de estudo e os créditos estudantis, caso os alunos não voltem às aulas e não terminem o primeiro semestre acadêmico em 7 de outubro.