MS: Prefeito veta projeto que proibia camisinhas em escolas
21 de outubro de 2011Governo desiste de ampliar ano letivo, diz secretária de Educação Básica
21 de outubro de 2011O movimento estudantil colombiano afirmou que mantém fortes laços com seu similar chileno, ambos protagonistas de gigantescas mobilizações e protestos em rejeição à privatização da educação em seus respectivos países.
DA PRENSA LATINA
A afirmação foi feita pelo representante dos universitários colombianos, Carlos Mario Restrepo, em uma entrevista divulgada pela revista Semana em sua edição digital. Segundo ele, alguns líderes do movimento estudantil colombiano viajaram a Santiago do Chile, ao mesmo tempo em que trocam listas de reivindicações, cronogramas de protestos e marchas.
No Congresso Latino-americano de Estudantes, que se realizou em agosto no Uruguai, representantes de ambos países se encontraram para trocar informações, pontualizou.
Restrepo indicou que, apesar da situação da Colômbia não ser como a do Chile, onde têm um processo de privatização bem mais forte, “nós sabemos que vamos para lá, esse é o verdadeiro objetivo do Governo”, apontou. Também disse que mantêm relações com o movimento estudantil porto-riquenho, que há cerca de dois anos está em sua luta.
Com relação aos protestos na Colômbia, Restrepo reiterou que se manterão em greve enquanto o Governo do presidente Juan Manuel Santos não retirar uma reforma à educação, de marcado caráter privatizador.
Atualmente, 22 universidades estão em greve por tempo indefinido ou decidindo se entram nos protestos. Sete já não estão e mantêm normalidade, enquanto três universidades nunca estiveram vinculadas à mobilização nacional: a Universidade Militar Nova Granada, a Escola Superior de Administração Pública e a Universidade Nacional aberta e à distância.
Ontem (20), os estudantes colombianos realizarão um panelaço e cadeiraço em rejeição à citada reforma impulsionada pelo Governo, a qual insiste em não retirar do Congresso apesar da rejeição generalizada. A inconformidade a essa iniciativa governamental será expressar assim com golpes sobre as cadeiras escolares e as panelas, como parte das mobilizações que acontecem a nível nacional desde a semana passada.