Por UJS Paraíba
Estudantes da cidade de Emas mostram que não nasceram para o silêncio.
11 de agosto é data importantíssima para a nação brasileira: é “Dia do Estudante”. É data para homenagear aqueles que tanto contribuirão para a conquista e aperfeiçoamento da nossa Democracia. Suas contribuições são inegáveis, foram e são importantes e, portanto são dignas de homenagem, no entanto, comemorar tal dia não se faz dentro de casa assistindo televisão ou com um simples feriado: se faz reiterando a afirmação de que os estudantes, a juventude, têm vontade e coragem de ir à luta em defesa de seus direitos e do bem comum.
Esse é o recado que estudantada do Município de Emas deixou bem claro ao realizar o 1º Congresso da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Emas na Câmara dos Vereadores da cidade, exatamente no Dia do Estudante. Reunidos em assembléia, com professores, pais de alunos e outras pessoas da sociedade emense, os alunos da rede pública de ensino fizeram questão de “botar a boca no trombone” e discutir a educação do município, do estado e do país, demonstrando em gestos inequívocos que “NÃO NASCERAM PARA O SILÊNCIO”.
O congresso é um marco na história recente do município e, portanto, será sempre lembrado, principalmente por ter sido escrito pelos estudantes. Para a realização do evento, que polemizou o desrespeito ao direito à “Meia-Entrada” para estudantes, a ausência de uma instituição pública de ensino superior no Vale do Piancó e aprovou como manifesto um documento intitulado “NÃO NASCEMOS PARA O SILÊNCIO”, foi fundamental a colaboração do Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente da cidade e o apoio da secretaria municipal de educação.
Engane-se quem imaginar que o destaque do congresso foi o palestrante, vindo de João Pessoa, Claudio Silva (CEJUP), quem brilhou na noite da última quinta-feira o foi o jovem Francisco Paulino que com um discurso inflamado e ovacionado pelos presentes foi eleito por unanimidade o 1º presidente da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Emas.