Ubes – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas

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EM PROTESTO CONTRA MILITARES QUE COMEMORAVAM O GOLPE DE 64, POLÍCIA REPRIME MANIFESTANTES NO RJ

Cerca de 500 pessoas de movimentos sociais, jovens de várias correntes políticas, a maioria deles estudantes e familiares de desaparecido  se reuniu em ato contra militares que comemorava o Golpe de 64. Ao tentaram fechar a Rio Branco em reivindicação, a PM reprimiu com gás de pimenta, bombas de gás lacrimogêneo, causando confusão e com o uso muita violência física.

Na última quarta-feira, logo após a passeata da Jornada de Lutas no Rio de Janeiro, já se via nas principais redes sociais o chamado da União Estadual dos Estudantes do Rio de Janeiro (UEE-RJ) para a próxima atividade: “Nesta quinta-feira, às 14h, contamos novamente com a participação de todos os estudantes. Vamos nos concentrar na avenida Rio Branco, em frente ao Clube Militar, e unir todas as forças estudantis para um ato pacífico em defesa da democracia”

A entidade se referia ao protesto que reuniu ontem (29), centenas de pessoas contra a comemoração da “revolução” de 31 de março de 1964, inaugurando um dos períodos mais sombrios da história do Brasil. É de costume, todo dia 31, os militares almoçarem para comemorar o aniversário do golpe militar.

Como ficou claro na mensagem, a perspectiva dos estudantes era promover uma manifestação pacífica. O saldo final, no entanto, apontou o contrário: ao menos duas pessoas foram presas e duas ficaram feridas. A passeata foi organizada pela Internet, cruzou o centro do Rio e terminou na porta do clube.

A presidente da União Estadual dos Estudantes Secundaristas do Rio de Janeiro (UEES-RJ), Mel Gomes, estava presente e também ressaltou que foram os militares que mandaram a polícia repreender os estudantes. ”A tensão ficou mais evidente quando policias prenderam um jovem que havia sido agredido por um militar e revidou, os manifestantes invadiram a rua e prometeram só sair dali quando o rapaz fosse liberado. A partir de então a polícia começou a utilizar gás de pimenta  e bombas de efeito moral à todo instante para dispersar a manifestação”, relata.

UNE, com Redação