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PROFESSORES E ESTUDANTES DA REDE ESTADUAL DE ENSINO DE GOIÁS DECLARA GREVE POR PERÍODO INDETERMINADO

A partir de amanhã (6), rede Estadual de Educação de Goiás entra em greve por tempo indeterminado

A partir da próxima segunda-feira (6), professores e servidores administrativos da rede Estadual de Educação de Goiás entrarão em greve por período indeterminado em protesto ao achatamento salarial provocado pelo novo Plano de Cargos e Salários, definido pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc). A classe reivindica o retorno das gratificações por titularidade e fim do achatamento salarial.

O achatamento ao qual os professores se referem se deve à adequação do Estado à lei do Piso, que subiu para R$ 1.460 o valor do salário dos docentes da rede pública em todo o país,em contra partida, a categoria alega que foram retiradas as gratificações por titularidade – adicional de 5% a 30% no salário – para professores que se qualificarem com cursos, mestrados e doutorados, o que desestimula a qualificação. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação em Goiás (Sintego), o correto é que o reajuste médio do salário seria de 45% para todos os profissionais goianos. Entretanto, apenas 3% dos servidores teve este aumento.

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A decisão pela greve que inicia com período indeterminado para acabar, aconteceu durante votação em Assembleia na última quinta-feira (2), na qual estudantes também estiveram presentes. Em seguida, os estudantes junto aos professores realizaram passeata até a sede da Seduc em reivindicação. Os professores acusam a secretaria de tomar decisões sem consultar a categoria e tomar medidas que desvalorizam o trabalho dos educadores.

A Secretaria da Educação garante que o Governo do Estado criou mecanismos de estímulos aos educadores da rede, com programas como o Reconhecer, de bonificação ao empenho e reconhecimento de méritos, que serão ampliados aos demais trabalhadores da educação.

PROFESSORES RECEBEM APOIO DOS ESTUDANTES
Professores, estudantes e sindicatos matem a decisão unanimemente de paralisação geral das atividades, como conta a presidente da União Goiana dos Estudantes Secundaristas de Goiás (UGES), Jessica Wuiner. Ela afirma haver grande solidariedade entre os estudantes a favor dos professores.

“Vimos os professores chorando e nos mobilizamos a favor de sua indignação. Foram semanas de mobilização para levar os estudantes às rua, e como sempre, a juventude esteve presente cumprindo seu papel em defesa da educação”, afirma.

Segundo Jessica, os estudantes com palavras de ordem, como “O professor é meu amigo, mexeu com ele mexeu comigo!” é uma das formas que o movimento estudantil manifesta em demonstração de apoio, “participando até o fim dos debates na Assembleia que por votação determinou a greve”.

ASSEMBLEIA GERAL DOS ESTUDANTES – (UGES)
Organizada pela UGES, na próxima segunda- feira (6), todos os estudantes e simpatizantes da causa dos professores devem comparecer na porta do Lyceu em assembleia que definirá o plano de ação dos estudantes a respeito da paralisação. Mais informações na página do evento, acesse aqui