Na capital, quase toda rede de ensino técnico aderiu à atividade de mobilização dos estudantes
Toda rede de ensino técnico da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) paralisou suas atividades – exceto a Federal, inserindo as pautas dos estudantes cariocas no quadro nacional de reivindicações da juventude secundarista. Nessa terça-feira, mais de 100 escolas em todo o país se uniram à Paralisação Nacional da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas mudanças na educação brasileira (veja detalhadamente aqui).
No horário do intervalo da Escola Técnica da Capital, o grêmio da Faetec Santa Cruz, junto com os estudantes, ocupou o refeitório provisório da unidade, onde apresentaram uma série de questões de interesse das turmas. Entre as destacadas nas pautas nacionais está a necessidade de aumentar o número de ônibus que circulam entorno da unidade, aprovação do plano de cargos e salário elaborado pelo sindicato da rede e a contratação imediata de professores.
A presidente da Associação Municipal dos Estudantes Secundaristas (AMES-Rio de Janeiro), Bárbara Melo, que também acompanhou a atividade na Faetec Santa Cruz, afirma que novas ações acontecem na próxima semana. “Na próxima quinta-feira (15) faremos mais um ato, vamos aproveitar a presença do presidente que virá para estreia do bandejão da Faetec, na data vamos apresentar a ele as nossas reivindicações”, relatou.
REGIÃO SERRANA COMPÕE MOBILIZAÇÃO NO ESTADO
Em Petrópolis, os secundaristas saíram às ruas contra o fechamento da Escola Estadual Augusto Meschick, que fica na comunidade 24 de Maio. A passeata seguiu pelas vias do Centro Histórico carregando faixas rumo à sede da Coordenadoria Serrana da Secretaria Estadual de Educação, onde os estudantes questionaram o encerramento de diversas turmas do período a tarde e da noite, além do Ensino para Jovens e Adultos (EJA). Em retorno, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou que as turmas não foram encerradas, enfatizando que a unidade escolar continuará funcionando normalmente.
Em Corrêas, cerca de 50 alunos da Escola Estadual Cecília Meirelles, que fica na Estrada União e Indústria, também se mobilizaram em frente ao terminal de ônibus pedindo melhorias na unidade, onde, segundo alegam, falta merenda escolar e diversos estudantes estão há seis meses sem o cartão de passagem. De acordo com o grêmio estudantil da unidade, a verba que chega à escola seria para atender 320 alunos, no entanto, a escola conta com cerca de mil estudantes.
Também procurada questionada, em nota, a Seduc informou que enviará uma equipe à Escola Estadual Cecília Meirelles para verificar a situação da unidade escolar. Sobre a questão da falta de envio dos cartões de passagem, a Secretaria não se posicionou.
Da Redação com informações do G1