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1º de Maio unificado quer redução da Jornada e direito à comunicação

Centrais sindicais de trabalhadores realizam ato em conjunto e pressionam Congresso Nacional

As centrais sindicais dos trabalhadores Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e Central dos Trabalhadores e da Trabalhadores do Brasil (CTB) realizam um ato unificado para comemorar a data na próxima quinta (01/05) no Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo. Além disso, pelo Brasil todas as centrais sindicais também vão se manifestar em um dos feriados mais importantes do mundo.

“O dia 1º de Maio é a data mais importante da classe trabalhadora. Mais do que comemorar as conquistas, é um momento para refletirmos sobre os próximos desafios e a união das centrais significa força e disposição para enfrentarmos esses desafios”, afirmou o presidente da CUT São Paulo (CUT-SP), Adi dos Santos Lima.

PAUTA UNIFICADA

Com o tema “Comunicação: o desafio do século”, as atividades terão início às 10h e se estenderão até por volta das 20h, no Vale do Anhangabaú, centro da capital, com atos político e interreligioso, apresentação teatral e shows com artistas como Belo, Paula Fernandes, Leci Brandão, Pixote, Michel Teló e Péricles, entre outros.

De acordo com o dirigente da CUT, a escolha do tema comunicação veio da necessidade de se aprofundar o debate sobre o assunto. “Precisamos intensificar a luta pela comunicação como um direito humano, como está na nossa Constituição Federal, e pela necessidade urgente da democratização da mídia para garantir a pluralidade de ideias e a consolidação da democracia no Brasil”, ressaltou.

Para o presidente da CTB, Adilson Araújo, a ação unitária das centrais é essencial.  “O que nos une é a agenda da classe trabalhadora. O ano exige foco dos trabalhadores na disputa pelos projetos políticos para evitar o retrocesso da direita”, afirmou.

Nesta terça-feira (29/04) os presidentes da centrais citadas também estiveram reunidos com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) na tentativa de avançar a chamada agenda trabalhista no Congresso. Os principais itens da pauta são a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, o fim do fator previdenciário, a correção da tabela do Imposto de Renda, a rejeição do Projeto de Lei 4.330 (sobre terceirização) e a aprovação das convenções 151 (direito de greve e negociação coletiva no serviço público) e 158 (contra demissões imotivadas) da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

A Câmara marcou para a próxima terça-feira (6/05) uma comissão geral para discutir o tema. “A partir dessa comissão geral, vamos escolher alguns pontos que possam ser levados a votação, vamos selecionar o que consideramos prioritário”, diz o presidente da CSB, Antônio Neto. “É o momento de mostrar quem está contra e a favor dos trabalhadores.”

HISTÓRIA

O Dia do Trabalho é comemorado no Brasil e em várias partes do mundo no 1º de maio. É uma homenagem a uma greve ocorrida na cidade de Chicago (EUA) no ano de 1886 quando milhares de trabalhadores que reivindicavam a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. No Brasil foi também em um 1º de maio, no ano de 1943, que foi instituída a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) por meio doDecreto-Lei nº 5.452, durante o período do Estado Novo, na primeira administração do presidente Getúlio Vargas.

Serviço:

1º de Maio
10h às 20h – Comemoração do Dia do Trabalhador (a) da CUT, CSB E CTB
Vale do Anhangabaú, região central da capital paulista (Metrô Anhangabaú/Linha3-Vermelha ou São Bento/Linha1-Azul)

Redação UNE com informações das Centrais