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O debate da reforma política é discutido pelos secundaristas do Rio de Janeiro
É na base do diálogo com a população que o povo brasileiro vem abrindo caminhos para reforma política no país. No último dia 10 de junho, o Rio de Janeiro realizou ato de lançamento do Comitê Sindical do Plebiscito pela Constituinte Soberana e Exclusiva para ampliar o protagonismo social entorno do plebiscito que será realizado de 1º a 7 de setembro deste ano.
Representantes de diversas entidades, partidos e movimentos (Sindicato, CUT, CTB, CSD, UEES, LGBT) foram unânimes em afirmar que o atual Congresso Nacional não tem representatividade popular. Os trabalhadores, as mulheres, jovens, gays e outros setores da sociedade não veem seus interesses serem defendidos na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
A União Estadual dos Estudantes Secundaristas do Rio de Janeiro (UEES-RJ), entidade parceira da luta dos bancários, compôs a mesa representando a opinião do movimento estudantil sobre a necessidade de mudar a política para mudar o Brasil. Em intervenção, Debatendo pontos como o fim do financiamento privado de campanha, Felippe Santana, tesoureiro da entidade, falou sobre um dos objetivos centrais do plebiscito.
“No último processo eleitoral, de acordo com a pesquisa Eleições Limpas, empreiteiras, tubarões do ensino e donos das empresas de transportes público foram financiadores de 95% do valor gastos nas campanhas”, citou apontado como um dos fatores de distorção da realidade política brasileira “Assim como na fundação da Petrobras e no processo de redemocratização do país, o movimento estudantil secundarista esteve presente nas lutas sociais e populares do povo brasileiro, e dessa vez, não será diferente”, finalizou reafirmando o apoio à reforma política.
Da Redação
