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Reformas estruturais no país tem debate com Aldo Arantes

No segundo dia de debates do XIII Encontro Nacional de Escolas Técnicas, o ENET, nesta segunda-feira (02/02), o debate sobre “Reformas estruturais: reforma da mídia e reforma política” teve como convidado o secretário da Comissão Especial de Mobilização para a Reforma Política da OAB, Aldo Arantes, e como mediadora a presidenta da UPES, Camila Lanes.

Durante sua fala, Aldo Arantes explicou os problemas que o Brasil enfrenta neste momento. “O país avançou em muitas coisas, mas tudo tem o limite e nós estamos chegando neste limite estrutural, por isso há a necessidade das reformas estruturais. Seja ela agrária, tributária, educacional e democratização da mídia. A mais importante dentre elas é a política, que abrirá espaço para as outras reformas”, disse.

Arantes explicou como se dá a reforma política defendida pela OAB e demais entidades defendem. O ponto principal é o financiamento de campanha por empresas, que pela proposta será um financiamento democrático, onde pessoas físicas podem doar apenas R$ 700. “A corrupção é filha deste sistema eleitoral. É o sistema que leva a corrupção”, explicou Arantes.

Mídia reformulada

A reformulação da mídia é outro ponto importante para as mudanças no país. “A rede Globo fala para milhões de pessoas. Eu aqui estou falando para o que? Umas 200 pessoas? Até as TVs públicas falam para apenas uma parcela da população. Dizem que a oposição é a grande mídia é a mídia quem faz a consciência das pessoas. Mas as pessoas não sabem que por trás de cada organização midiática há interesses econômicos”, disse Aldo Arantes.

Aldo lembrou que em tudo no Brasil é regulamentado e  questionou o problema da mídia também a cumprir regras. “Sem a regulamentação, nós temos uma mídia como esta, que não tem a cara do povo. A participação popular é fundamental!”.

Aproveitando o gancho, lembrou que a mudança só virá com muita participação popular, já que para ser aprovado, o projeto da Reforma Política precisa de mais 1.500 milhão assinaturas para se transformar em uma iniciativa popular.