Em uma vitória parcial, os estudantes detidos durante a manifestação contra a militarização das escolas na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) foram libertados. Mas a decisão judicial não significa o fim da luta.
Após audiência de custódia, a juíza responsável pelo caso determinou a liberdade provisória dos estudantes detidos durante a manifestação contra a militarização das escolas na ALESP, na semana passada.
A decisão foi recebida com alívio pela comunidade estudantil, não apaga as marcas da violência policial e a necessidade urgente de desmilitarizar as escolas!
A juíza, além de conceder a liberdade provisória, determinou medidas cautelares aos estudantes, evidenciando a criminalização da luta legítima por um futuro sem violência nas escolas.
Os dois estudantes que sofreram agressões brutais por parte da polícia durante a manifestação ainda serão encaminhados ao IML para exames periciais.
As marcas da repressão policial servem como um lembrete do clima de medo e intimidação que a militarização tenta impor nas escolas.
Em um dia marcado pela violência, a Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) se transformou em palco de repressão do Governo de Tarcísio e sua polícia genocida contra jovens que ousaram lutar por seu futuro.
Estudantes que protestavam contra a imposição do modelo cívico-militar nas escolas públicas foram recebidos com cassetetes, bombas de gás e violência desmedida pela Tropa de Choque.
DEFENDER A EDUCAÇÃO NÃO É CRIME! O que foi registrado em vídeo revelou, mais uma vez, a violência com que os estudantes são tratados.
A comunidade estudantil não se cala diante da repressão e da tentativa de silenciar seus gritos por um futuro melhor. A luta contra a militarização das escolas continua firme, exigindo: