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Centrais fazem ato em apoio a professores e Twittaço exige o piso

As centrais sindicais de Minas Gerais realizam ato em apoio à greve dos trabalhadores em educação a partir das 14 horas desta segunda-feira (26), na Praça da Estação, em Belo Horizonte (MG). Também nesta segunda, às 17h, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) seção Minas Gerais, haverá uma reunião com a direção do Sind-UTE/MG. A direção do Sindicato irá se discutir com o presidente da OAB/MG, Luís Cláudio da Silva Chaves, a greve da categoria.

DO PORTAL VERMELHO

A manifestação conta com a participação de políticos, entidades dos movimentos sociais, populares, estudantil e religiosos, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Movimento Minas Sem Censura, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

“As centrais sindicais se unem aos trabalhadores em educação e ao Sind-UTE/MG que, num movimento histórico, desafiam o governo do Estado e lutam pelo pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional. A paralisação, que ultrapassa 100 dias, é a maior de todos os tempos e desmascara o governo de Antonio Anastasia, que oprime a classe trabalhadora e criminaliza os movimentos sindicais, sociais e populares”, avalia o material de convocação do ato.

Twittaço
No mesmo horário da manifestação de rua, ocorre um Twittaço dirigido ao perfil do Supremo Tribunal Federal no microblog (@STF_oficial), cobrando a exigência de cumprimento do piso estabelecido pela Lei 11.738 em Minas Gerais e no Ceará. A hashtag utilizada é #Lei11738já.

Além dessas manifestações de apoio, prosseguem as várias ações e atos dos trabalhadores em educação de Minas Gerais, em greve desde o dia 8 de junho pela implantação do Piso Salarial Profissional Nacional. O movimento tem recebido, diariamente, apoio dos movimentos sindical, social e populares, além de autoridades e sociedade. No final da tarde da última sexta-feira (23), a categoria recebeu, no hall das Bandeiras, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), a visita do Frei Gilvander e do ex-ministro Patrus Ananias. Nesta segunda-feira (26) a greve completa 111 dias.

Greve de fome
Permanecem sem se alimentar os trabalhadores/as Abdon Geraldo Guimarães e Marilda de Abreu Araújo. Eles estão em greve de fome desde as 14 horas de segunda-feira (19/9) e às 14h completaram 168 horas de jejum. Eles vão permanecer assim até o Governo negociar com a categoria. O estado de saúde dos educadores é estável.

Acampados
Enquanto isso, educadores estão no hall das Bandeiras, na ALMG, acampados desde a última terça-feira (20), após a Assembleia Estadual da categoria. A iniciativa busca exigir abertura de negociação com o governo para a implantação do Piso Salarial e também é por tempo indeterminado. Na sexta-feira (23), os trabalhadores que moram no interior do estado voltaram para as suas regiões e os trabalhadores em educação de BH e Grande BH permaneceram no acampamento. Na manhã desta segunda, os educadores do interior retornaram ao acampamento no Legislativo Mineiro.

Divulgação
Nesse final de semana, houve, no sábado (24), uma panfletagem na Praça Sete, no centro de Belo Horizonte, e, no domingo (25), outra panfletagem na Feira na Praça da Assembleia, também na capital.

Da redação, com informações don SindUte/MG