Enquanto o Novo Plano Nacional de Educação não for finalizado estaremos na linha de frente dessa luta. Ontem (31), logo após a #marchadosestudantes em Brasília, estivemos presentes em mais uma mesa de debates na Câmara do Deputados.
É em audiências públicas como essa que estudantes, professores e representantes da sociedade civil discutem e apresentam as reais metas e estratégias que precisam receber atenção no Novo PNE. Nomes como o da Deputada Federal, Fátima Bezerra – também presidente da Comissão de Educação que garantem a liberdade de debate no assunto entre todos os setores da sociedade civil. Ela declarou apoio ao movimento dos servidores das áreas técnicas e administrativas das Universidades Federais que estão em greve há mais de 90 dias e que ela, através da Comissão, tem intermediado os interesses da categoria junto ao governo Dilma.
Em peso, também estavam representantes do Comando Nacional de Greve (CNG) – Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras (FASUBRA), símbolo das greves que também visam a melhoria na educação do país. Os parlamentares sabem a importância do professor na sala de aula; um deles afirma que 10% do PIB para educação ainda é pouco:
“Aluno tem que sair da escola querendo ser professor, e não odiando”. O comentário nos leva à reflexão sobre o que o professor precisa, o que o estudante precisa, e o que a educação necessita para alcançar um nível superior de qualidade, não só no ensino superior, mas também na educação básica e técnica.
Os aplausos foram muitos, já que a carreira dos professores, a luta pela redução da jornada de trabalho e os investimentos e sua capacitação são um das principais diretrizes que o setor reivindica. Na parede da sala onde acontecia a audiência pública, uma faixa estendida com a seguinte mensagem:
“Queremos 10% do PIB Já!”, demonstra claramente a que viemos nas lutas em todos os estados que aderiram a greve, que mobilizam toda a sociedade juntamente aos estudantes conscientes que lutam por melhorias no ensino do nosso país, porque nós sabemos que esse é o momento.