Estudantes e professores do Chile, com o apoio de vários setores da sociedade, organizam para esta terça-feira (9/8) mais um dia de protestos em Santiago, a capital do país, e nas principais cidades chilenas.
Apesar de os protestos estarem organizados para mais tarde, as principais avenidas de Santiago estão cercadas com barricadas, colocadas pelos policiais, e o trânsito flui com dificuldades.
A série de protestos no Chile começou no mês passado e agravou-se nos últimos dias; os manifestantes reivindicam mais investimentos públicos na educação, principalmente no ensino superior, que atualmente é controlado pelo setor privado no país.
Ontem (8) vários manifestantes, em diversas cidades chilenas, fizeram caminhadas batendo panelas e gritando palavras de ordem. Enquanto isso, sindicatos analisam as possibilidades de paralisações e greve de fome.
Mais uma vez na última noite houve embates entre os manifestantes e os policiais, que usaram bombas de gás lacrimogêneo e água para dispersar os protestos.
Na semana passada, o governo do presidente do Chile, Sebastián Piñera, divulgou um plano de reforma educacional. Mas as medidas foram rejeitadas pelos professores e estudantes. Para os estudantes e os professores, as medidas são insuficientes e não atendem às demandas desejadas.
*Com informações da emissora pública de televisão do Chile, TVN, e a agência estatal de Cuba, Prensa Latina.