Aconteceu ontem (18) a 14ª edição da Parada do Orgulho Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transgêneros (LGBTS) de Brasília. O evento teve como tema Reprovar a Homofobia, Lição de Cidadania, para chamar a atenção para casos de bullying contra homossexuais nas escolas públicas e privadas. A manifestação contou com o apoio do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF).
DO PORTAL VERMELHO
A concentração começou às 14h na altura da 112 Sul, no Eixão Sul. Às 17h, o grupo iniciou a marcha até a Rodoviária do Plano Piloto, com cinco trios elétricos. Durante o ato, o coordenador da parada, Wellton Trindade, contou que o preconceito tem levado muitos homossexuais a abandonarem as salas de aula.
“Estamos muito preocupados com a questão da violência psicológica e física, com a questão da evasão escolar, da qualidade de vida nas escolas. É preciso reunir professores, alunos e pais de alunos nessa discussão. A escola também tem que ser um lugar em que se ensina o respeito à diversidade”, declarou Trindade.
Em meio de bandeiras de arco-íris, algumas faixas pediam a aprovação do Projeto de Lei Câmara (PLC) 122/2006, que propõe a criminalização da homofobia e o fim da interferência religiosa no reconhecimento de direitos de homossexuais.
Segundo os organizadores, cerca de 30% do público da parada é heterossexual. Estava prevista a participação de 45 mil pessoas. Mas não há informações, até agora, sobre a quantidade de pessoas no local.