Ubes – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas

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73 ANOS DA AMES-RIO: PASSEATA FORTIFICA LUTA SECUNDARISTA

A juventude secundarista marcou a quarta feira (13) no Rio de Janeiro ocupando as ruas em passeata na data em que se comemora 73 anos de enfrentamento e grandes conquistas da Associação Municipal dos Estudantes Secundaristas do Rio de Janeiro (Ames-Rio), fundada em 1939. Apesar desta data histórica, cerca de 400 estudantes foram às ruas com todo seu espírito de luta e palavras de ordem que reafirmam seu posicionamento firme na luta pelas bandeiras que a juventude defende na cidade maravilhosa, entre elas:

A passeata que aconteceu no período da tarde partiu da Escola Estadual Amaro Cavalcanti, em direção ao Palácio do governo, como conta a presidente da Ames, Bárbara Bahia. “Fizemos uma grande mobilização, e escolhemos como ponto de concentração do nosso ato uma das escolas que estão no programa de segurança que coloca policiais entre os estudantes. Queremos uma nova política de segurança, acima de tudo, não opressiva, e essa é a nossa forma de mostrar o nosso posicionamento”, afirma Bruna, enfatizando a necessidade de um novo plano de educação no estado.

A Ames também levanta sua bandeira histórica em defesa do Passe Livre irrestrito como uma das importantes iniciativas de assistência estudantil para auxiliar a construção dos estudantes enquanto cidadãos. “A educação e formação da juventude vai além dos muros da escola, e nesta bandeira histórica da Ames ultrapassamos o município, carregamos pautas que permeiam todo estado, que assim como enfrentamento a presença dos policiais nas escolas, queremos transporte em todos os períodos, inclusive aos fins de semana”, defende Bárbara, citando a necessidade do jovem ir ao teatro, cinema, e cursos.

“A qualidade do ensino fica vulnerável à manipulação com esta medida de seleção”, é o que diz a presidente da Ames em resposta à especulação que acontece no município sobre a possível implementação do método para estudantes do ensino médio na Fundação de Apoio a Escola Técnica (Faetec). Segundo ela, o sistema já existe, mas funciona apenas para estudantes do ensino fundamental com sorteio, por meio do qual os estudantes são selecionado. A entidade acredita que o método é aplicado pois não existem vagas para todos, acabando assim com o sistema de avaliação. Bruna conclui dizendo que “para o ensino fundamental pode até ser positivo, mas para os secundaristas do nível médio, não”, diz em oposição à especulação.

Em momento decisivo, no qual o Plano Nacional de Educação (PNE) está em votação na Comissão Especial de Educação, a passeata de 73 anos da Ames também refirmou a valorização desta que também é luta histórica do movimento estudantil em defesa de 10% do PIB e 50% do Fundo Social do Pré Sal para Educação. Em consonância com o engajamento nacional da entidade com a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e demais representantes secundaristas do Brasil, a presidente da entidade conta que mais de 18 escolas foram mobilizadas, todas estão sensibilizadas com as bandeiras de luta da Ames, que em plena Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) também estão nos debates que colocam a em foco a necessidade de uma política ambiental de desenvolvimento, em especial no território nacional, dando destaque a participação dos secundaristas cariocas no Seminário de Meio Ambiente da UBES. 

AMES-RIO:  73 ANOS HISTÓRICOS DE LUTA, VIVA E PRESENTE NAS RUAS
A AMES-Rio é a entidade que há 73 anos age com irreverência, defendendo sempre a opinião dos estudantes cariocas, independente de sua ideologia política.  A meta, sem dúvidas, é mudar a realidade que é construída dia à dia na cidade maravilhosa, os exemplos de seu protagonismo são muitos: a Revolta dos Bondes; conquista do Passe Livre em 1989; criação do 1º bandejão das Escolas Técnicas Mauá e Oscar Tenório; conquista da reserva de vagas na Universidade Federal do Rio de Janeiro, e a meia passagem universitária.

Durante esses 73 anos, a entidade mobilizou os estudantes por mais bolsas de ensino, material didático, mais escolas, mais investimentos na educação, por uma educação pública gratuita e de qualidade, reserva de vagas para os estudantes de escolas públicas, pelo fim do vestibular nas universidades estaduais e federais, entre outras.

A chama permanece viva, e isso quem afirma são os atos, mobilizações, debates e a constante presença da entidade nas escolas e nas discussões da população carioca. Quer acompanhar mais, saber o que anda fazendo? Acesse o portal da Ames-Rio aqui.