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ATO ACOMPANHOU REDUÇÃO DOS JUROS: NOVA TAXA É DE 10,5%

Ato  aconteceu durante reunião do Copom, quando centrais sindicais e movimento estudantil defenderam mais uma redução na taxa de juros. Em 2011, quando  estudantes lavaram o Banco Central em Brasília a redução foi de 0,5 %

Depois dos protestos no Rio de Janeiro,ontem, quarta-feira (19), foi dia de São Paulo também receber a manifestação das centrais sindicais, junto ao movimento estudantil pedindo a baixa dos juros no Brasil. Cerca de 500 manifestantes se reuniram em frente ao Banco Central do Brasil na Avenida Paulista, tendo presentes as centrais sindicais CTB, CUT, Força Sindical, NCST, CGTB, UGT, e também membros da União Sindical dos Trabalhadores (UST).

 O ato que aconteceu ao mesmo tempo em que o Comitê de Política Monetária (Copom) realizava o segundo dia da sua primeira reunião do ano para definir a taxa Selic, marcou a quarta redução seguida, agora com a taxa em 10,5%. A decisão foi considerada positiva, mas insuficiente pelo movimento sindical, que desde terça-feira (17) vem realizando manifestações em frente às sedes do BC do Rio de Janeiro e São Paulo.

Em sua fala, Paulinho, presidente da Força Sindical, alertou para a importância dessa luta. De acordo com ele, o modelo de política econômica adotado pelo governo Brasileiro está importando a crise mundial para o país. “Essa é uma batalha que, ou nós ganhamos, ou vamos ter problemas sérios”, afirmou.

 ESTUDANTES CONTRA OS JUROS

A redução da taxa de juros também é uma das principais bandeiras de luta do movimento estudantil. Em 2011, a UBES, junto à União Nacional dos Estudantes (UNE), organizou uma grande marcha em Brasília, da qual participaram 12 mil estudantes de todo o país. Na ocasião, os estudantes realizaram um primeiro ato simbólico pela redução da taxa de juros, e lavaram com água e sabão a rampa da entrada do prédio do BC. O ato foi vitorioso no dia seguinte, com o anúncio da primeira redução da taxa Selic, quando o Copom cortou 0,5 ponto porcentual.

Como no Rio de Janeiro, a UBES esteve presente e declarou seu apoio às bandeiras levantadas pelas Centrais.
“A executiva nacional da Ubes reitera o apoio à luta do movimento sindical, pois a opressão sofrida pelo trabalhador também atinge os estudantes. A alta dos juros, além de precarizar o emprego, reduz os investimentos em outras áreas, como educação, ciência e tecnologia e saúde, o que impacta diretamente no processo de desenvolvimento do país”, declara Lucas Chequetti, diretor de assistência estudantil da Ubes

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) emitiu nota, no início da noite desta quarta-feira (18) na qual assinala que o governo de Dilma Rousseff deve agir com maior firmeza na redução da taxa de juros e propõe mudanças na política macroeconômica, para evitar que os efeitos da crise internacional afetem o país de forma mais impactante.

Com informações da CTB e UNE