Ubes – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas

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ESTUDANTES EM TERESINA VÃO PARA CADEIA COMO “PRESOS POLÍTICOS”

O sétimo dia de manifestações do movimento #contraoaumento em Teresina, Piauí, terminou com violência policial contra os estudantes provocando confusão nas ruas da capital. Em uma marcha pacífica, os jovens ocuparam a Avenida Frei Serafim, principal via do centro, em protesto contra o reajuste de R$ 1,90 para R$ 2,10 nas passagens de ônibus; ampliação da rede de integração da capital e a gratuidade da segunda passagem no sistema de integração de linhas.

Cerca de 600 policiais, mais a tropa de choque, participaram da repressão ao protesto. Balas de borracha, bombas de efeito moral e spray de pimenta, foram disparadas contra a multidão. Nas cenas vistas em vídeos postados no youtube e matérias de canais de TV, estudantes foram arrastados violentamente por policiais, tendo destaque nos principais jornais do país, como o Jornal da Globo.

CADEIA E 10 SALÁRIOS MÍNIMOS  SÃO COBRADOS POR EXERCER DEMOCRACIA

Teresina chega ao nono dia de manifestações com oito estudantes presos Desde o primeiro dia de manifestação, vinte e quatro jovens/trabalhadores entre 16 e 24 anos foram presos, oito deles levados para carcerárias como presos políticos, visto que desde o início, as manifestações são pacíficas.   Os valores estabelecidos para liberação dos presos políticos são de dez salários mínimos por pessoa detida.

Depois de muita pressão das entidades estudantis, sindicatos e a população do estado,     os jovens Antonio Wilson Freire Junior; Igor Henrique Barro de Oliveira; Kevin Hilder Nogueira Pontes e Wellys Felipe da Rocha Silva foram soltos sem pagar fiança.

Continuam ainda presos: Maria Helena Beatriz (Filha da ex-candidata a governadora e militante da Causa Operária Lourdes Melo); Francisco Sá Batista (ex-marido de Lourdes Melo); Maria do Socorro Santana de Sousa e Indieli de Sousa Pires. Segundo o advogado do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do Piauí, Enzo Samuel,  a taxa para soltar os que ainda estão presos baixou para dois salários, porém os manifestantes continuam fazendo pressão para que os presos políticos sejam libertados sem o pagamento da fiança abusiva, cobrada pelo direito que deveria ser livre como cidadão.