Ubes – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas

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RECONSTRUÇÃO DA UMESC: UM NOVO MOMENTO PARA OS ESTUDANTES DE CURITIBA

Os secundaristas paranaenses levantaram mais uma forte bandeira do movimento estudantil no estado, sinalizando ainda mais a organização dos estudantes da capital com o Congresso de Reconstrução da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Curitiba (UMESC) no último sábado (21), que ao lado da União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (UPES), reuniu cerca de 250 estudantes. O momento constitui um marco histórico para o movimento secundarista com a reorganização da 5° maior entidade municipal do Brasil, confirmando sua importância pela participação em mobilizações como Diretas Já, ocupação da assembléia contra a privatização da Copel e o impeachment do presidente Collor.

O Congresso aconteceu na reitoria da Universidade Federal do estado, na mesa de abertura do congresso, que foi conduzido pelo presidente da UPES, Felipe Barreto, estiveram grandes personalidades como a presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), Manuela Braga; a vereadora e professora Josete; representante da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Celio Neves; presidente paranaense da Central Única dos Trabalhadores (CUT), o chefe de Gabinete do Reitor da UFPR, Norton Nohama entre outros.

A ideia de reconstruir a UMESC, entidade de organização máxima dos estudantes do município, veio do processo de tiragem de delegados para o Congresso da UBES em 2011.  Com o Conselho Estadual de Entidades Gerais (CEEG) que teve forte representatividade ao lado da UPES para o levante da instituição, em votação com uma única chapa que recebeu todos os votos do congresso, o novo presidente da UMESC foi eleito, André Leonardo Zioli.

Estudante do Colégio Paulo Freire, participante ativo no grêmio estudantil, cheio de sonhos e muito irreverente, confira entrevista com o novo presidente da UMESC.

O que significa para a juventude de Curitiba a reconstrução da UMESC?
Sem dúvidas, a reorganização do movimento estudantil secundarista no município representa um novo momento para unificar as nossas pautas,  momento de pensar nas políticas públicas da juventude, essas que foram deixadas de lado pelo prefeito Luciano Ducci

Qual é a cara da juventude de Curitiba?
Acredito que nos últimos 5 anos em que tivemos a UMESC desativada, deixamos de conquistar muitas coisas, que víamos ser conquistadas em outros estados, como é o caso do passe livre. Nossas ideias são hoje, do tamanho dos nossos sonhos, sem dúvida reconstruir a UMESC foi a primeira de muitas outras vitórias que virão.

E como vão as perspectivas de sua gestão que marca justamente a reconstrução da entidade?

Tivemos um Congresso bastante participativo, com 50 das 200 escolas da rede pública de ensino de Curitiba. A ideia é consolidar e acompanhar os grêmios estudantis, e terminar a gestão com 1/3 dos grêmios ativos. Queremos conquistar o passe livre, e organizar um movimento em prol de melhorias físicas nas escolas, já que nesse processo de reconstrução da UMESC encontramos salas de aula sem condições de comportar os estudantes, paredes com rachaduras, escolas sem segurança dentre outros problemas estruturais. Além disso, queremos conquistar um espaço para a UMESC, onde seja ponto de encontro da estudantada!

Representando os secundaristas desse importante município que é Curitiba, fale um pouco sobre sua participação no movimento estudantil.

Conheci a UPES e a UBES em 2008, em uma cidade com 20.000 mil habitantes, desde então não parei mais. Já participei do grêmio da minha escola, e em 2009, quando vim para capital, tive um contato mais próximo com as entidades estudantis, quando comecei a participar da UPES, que está cada vez maior, mais participativa e combativa!

Hoje, me sinto honrado de presidir uma entidade de tamanha importância como a UMESC, que já teve como tesoureira a atual Ministra da Casa Civil Gleisi Hofman. Desde segunda feira estamos invadindo as escolas, as praças, as redes e as ruas, e vamos manter esse ritmo até que seja aprovado o passe livre, os 10% do PIB, e até que haja de fato políticas públicas para juventude, oportunidades de emprego, e que a juventude não seja mais marginalizada.

Queremos ser compreendidos, queremos ser irreverentes e lutar pela educação do nosso país, e se o presente é de luta, o futuro nos pertence.

Quer saber mais sobre o movimento estudantil no Paraná? Acesse o site das entidades!

União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Curitiba (UMESC)

União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (UPES)