Na última terça-feira (10), a UBES participou da reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega; o relator do Plano Nacional de Educação (PNE – PL 8035/10), deputado Angelo Vanhoni; Comissão de Educação e Comissão Especial do PNE da Câmara, além de deputados ligados ao setor da educação que colocaram em pauta a relevância de investimentos do PIB na educação brasileira garantido pelo PNE.
Mesmo com o posicionamento do governo federal que afirmou insistir na meta de investimento de 8% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, em fala concedida, a presidente da UBES, Manuela Braga, apresentou a opinião do movimento estudantil que defende 10% do PIB para subsidiar a execução das metas contempladas no PNE. “Em pleno século XXI, ainda nos deparamos com escolas pouco estruturadas, sem laboratórios e às vezes até sem professor, além de um conteúdo programático que não dialoga com as necessidades dos estudantes e do Brasil. Precisamos aprovar um Plano Nacional de Educação que dê respostas a essas expectativas, garantindo10% do PIB para educação”, defendeu.
Às vésperas da aprovação do Novo Plano Nacional de Educação que traçará as metas até 2020, a UBES destacou o problema histórico do ensino que nunca foi tratado como prioridade. A sociedade civil, em enfrentamento a essa realidade, participou da Conferência Nacional de Educação, permanecendo em debates locais, audiências públicas e diversas atividades que colocaram o projeto de lei em discussão, na tentativa de utilizar efetivamente esta grande ferramenta para superar os déficits educacionais.
A meta inicial prevista na proposta do governo era de 7% de investimento direto na área. Os 8% de investimento total incluem bolsas de estudo e recursos de financiamento estudantil; e correspondem a cerca de 7,5% de investimento público direto. Hoje, União, estados e municípios aplicam juntos em torno de 5% do PIB do país no setor.