Após uma manhã inteira de debates, os delegados aprovaram a Resolução Política do Congresso da URES, que servirá de norte para as lutas da entidade no próximo período. Também foram aprovadas emendas ao Estatuto da URES. Já no inicio da tarde, os delegados realizaram a eleição para a Diretoria da URES, elegendo a estudante do Juvenal Miller, Nicole Nunes, para a Presidência da URES, juntamente com outros 12 diretores.
Para a nova presidente, a “URES deve estar cada vez mais presente no dia-dia dos estudantes, ajudando a construir novos grêmios estudantis, consolidar os já existentes e fomentar a participação política dos alunos. A entidade também buscará mais inserção nas decisões políticas do município, pautando os interesses da juventude, além de construir atividades e mobilizações que garantam conquistas de direitos para os estudantes”.
Para ex-presidente que deixa o cargo, Fellipe Belasquem afirma que a sensação é de dever cumprido. “A entidade conseguiu resgatar o movimento estudantil secundarista em Rio Grande, realizando manifestações, passeatas, construindo grêmios estudantis e dialogando com o estudante. Prova maior é a realização deste Congresso, uma marca histórica para a URES que há muitos anos não realizava dois congressos consecutivos. Isso significa a continuidade da luta da URES, o que é fundamental para a vida do movimento”.
A diretora da UBES no Rio Grande do Sul, Ana Caroline Andres Silva, esteve presente no Congresso e também reafirmou: “Rio Grande é uma cidade que vem ganhando relevância econômica e política no estado e no Brasil. Para a UBES, é fundamental que o movimento estudantil esteja fortalecido em uma cidade tão importante, e o Congresso demonstrou isso. A nova gestão irá contribuir muito com as lutas da UBES para o próximo período, como 10% do PIB para educação, com 100% dos royalties da União e 50% do fundo social do pré-sal para o setor”, afirma.