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Combate ao machismo e construção da emancipação feminina

Jovens debatem a questão de gênero durante o 40º Conubes

Tenda cheia de estudantes fez o debate sobre feminismo rolar solto na tarde de quinta-feira (29/11) do 40º Congresso da União Brasileira de Estudantes Secundaristas, em Contagem (MG). A discussão foi aberta aos meninos também que não se intimidaram e pegaram o microfone para dar suas opiniões.

Como Mateus, do Amazonas, que afirmou que “se os homens não estiverem presentes para serem cobrados, o machismo não retrocede”.

A estudante Renata do Ceará, participa da Marcha Mundial das Mulheres. Ela lembrou da quantidade de professores conservadores nas escolas e no modo de ensinar a história. “O feminismo e as mulheres fizeram muito pela história do Brasil, o que não é contado nas nossas aulas”, destacou.

Já o presidente da União Catarinense dos Estudantes, Yuri Becker, ressaltou a necessidade de falar cada vez mais em igualdade de gêneros “porque é nos pequenos detalhes que o machismo se propaga”, afirmou. Becker lembrou também que é através de mais mulheres nos espaços de poder que podem ser geradas mais leis e políticas públicas para elas.

A estudante Giovana da União Gaúcha dos Estudantes Secundaristas ressaltou a vigilância em músicas que expõe as mulheres de um modo pejorativo como o funk.

Quem tomou a palavra também foi a representante da União Brasileira de Mulheres (UBM) Maria das Neves.  Para ela este foi o tema mais importante do 40º Conubes. “Falamos aqui em construir uma nova escola, uma nova sociedade que só será construída através da igualdade de direitos”, ressaltou.

Maria afirmou que a conquista por igualdade passa imprescindivelmente por uma Reforma Política e pela democratização dos meios de comunicação. “Por meio da Reforma política vamos garantir nossa representatividade, alternância de poder entre homens e mulheres e assegurar a nossa presença nos espaços de decisão”, explicou.

Sobre a mídia ela afirmou que democratizá-la é o caminho para acabar com veículos de comunicação que só representam a mulher como objeto e que só propagam antigos preconceitos.

Cristiane Tada