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A escola de Honestino Guimarães pela Reforma Política

Colégio Elefante Branco, em Brasília/DF.

Secundaristas do Distrito Federal se mobilizam para mudar o sistema político do país

Todo estudante sabe que, para fazer a diferença, é preciso construir passo a passo certas mudanças. É sob esta perspectiva que o Colégio Elefante Branco insere a juventude do Distrito Federal no mapa de mobilização da Semana Nacional de Luta pela Reforma Política Democrática até o próximo domingo (07/9).

Com uma barraquinha improvisada, na mesma escola onde o líder estudantil Honestino Guimarães estudou, a turma do grêmio se reuniu com diretores da UBES para debater a influência da tal reforma e entender, de fato, quais são os caminhos para mudar a lógica do sistema político brasileiro.

“Fizemos um ato na porta das escolas, percebemos que um dos principais motivos que levou os estudantes a terem interesse em participar e assinar é a possibilidade de acabar com o financiamento privado de campanha, eles percebem que essa prática leva à corrupção e que, com a reforma, daremos o primeiro passo para combater tais práticas”, afirmou o presidente da União dos Estudantes do Distrito Federal (UESDF).

Seguindo o objetivo de popularizar o assunto entre as turmas, com panfletagem e exposição sobre a necessidade de fazer da política um espaço mais democrático, transparente, com a cara e opinião dos jovens, a presidenta da UBES, Bárbara Melo, comenta sobre a movimentação dessa sexta-feira (05/9).

“Em uma das maiores escolas do Brasil, estudantes e professores participaram da coleta de assinaturas pela Reforma Política Democrática e pelo Plebiscito Popular. Como foi em importantes votações, entre elas o Plano Nacional de Educação, esse é mais um capítulo que a juventude transparece seu protagonismo mobilizando todos os estudantes a participar dessa luta que vai mudar o sistema político brasileiro para melhor”, afirma.

POR UMA POLÍTICA QUE NOS REPRESENTE

Desde o dia 1º de setembro, quando a movimentação nacional se intensificou em diversos estados, no Distrito Federal os secundaristas foram até a Universidade de Brasília (UnB), espaços públicos, conscientizaram estudantes de diversas escolas públicas durante o intervalo de aula sobre a importância de erguer bandeiras pelo plebiscito popular. As ações também se estenderam para as redes sociais, em grupos e comunidades que agrupam temas de interesse da juventude e de educação.

Entre as instituições de ensino, o Centro Educacional Gisno também inaugurou na capital a série de atividades simultâneas, como conta a diretora regional da UBES, Jéssica Lawane. Segundo a líder estudantil, os secundaristas falaram sobre as passeatas da jornada de junho de 2013 que surgiram espontaneamente e se constituíram em um dos símbolos históricos da revolta da sociedade civil diante da política atual.

“Lançamos nosso grito contra uma política que não nos representa, justamente por não haver jovens, mulheres, negros, representantes do povo no Congresso Nacional. Assim como as jornadas nasceram espontaneamente, a reforma política vem responder e viabilizar essas mudanças apoiada em pilares como o fim do financiamento privado, equidade de gênero e uma nova forma de pensar a democracia”, diz

Para a líder estudantil, a movimentação é permanente e promete continuar, evidenciando o plebiscito como meio estratégico de conquistar a reforma política.

Para mudar o sistema político brasileiro a UBES compõe dois movimentos: a Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas e o Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político.  Na Semana Nacional de Luta pela Reforma Política Democrática o movimento secundarista se reúne a mais de 400 organizações sociais para alcançar 1,5 milhão de assinaturas pela  criação de um projeto de iniciativa popular, que poderá ser votado no Congresso Nacional e virar lei.

 Da Redação