Ato busca diálogo com direção escolar autoritária. Sob ameaça de punição, estudantes são proibidos de pintar as unhas, cabelos e até mesmo de usar sapatos coloridos ou organizar manifestações
Em Minas Gerais, por mais direitos, democracia e liberdade, estudantes do Colégio Militar Tiradentes organizaram o movimento Revolta da Farda em denúncia aos absurdos cometidos pela diretoria escolar. O ato acontecia na manhã dessa sexta-feira (21/2), em Belo Horizonte, quando um estudante foi preso pela polícia após ordens da escola.
O secundarista e diretor da UBES no estado, Francisco Farias, foi levado à delegacia por participar da mobilização pacífica que tentava estabelecer ponte de diálogo com a diretoria escolar. Fomentada por todos os estudantes do colégio, a UBES também compôs a tentativa de diálogo reunindo frentes do movimento estudantil, entre eles os diretores da União Colegial de Minas Gerais (UCMG).
Segundo a diretora da UBES no estado, Laura Eli, as regras rígidas podem impedir até mesmo o estudante de entrar no colégio em um sistema que distribui advertências como forma de controle e punição. “As meninas precisam tirar os esmaltes e brincos para entrar na aula, não podem pintar os cabelos e nem deixá-los solto. Todos deve usar apenas tênis preto, se tiver algum detalhe de outra cor o estudante não entra”, relata ao citar a péssima qualidade da estrutura física do colégio.
Na semana passada, o movimento Revolta da Farda organizou um varal de ideias onde os estudantes expuseram suas opiniões e reivindicações, sinalizando a permanente mobilização estudantil por mudanças.
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Leia nota da UBES acessando http://wp.me/p3POeY-36q
Da Redação