No Seminário Nacional de Educação da UBES que se realizou em Brasília, o segundo dia de debates (17) começou com os estudantes respondendo quais as bandeiras do debate Currículo e Integração.
Rumo à Conferência Nacional de Educação (CONAE), que começa no próximo dia 19, a mesa aprofundou a formulação de uma opinião dos secundaristas acerca da reformulação que há anos a UBES discute.
O diretor de Políticas Institucionais da UBES, Walison Patryk, mediou o debate que contou com Luiz Cury, do Conselho Nacional de Educação; deputado Chico Lopes (PCdoB/CE), coordenador da Comissão Especial da Câmara para Reformulação do Ensino Médio e com a presidenta da UBES, Bárbara Melo.
“O ensino médio tem uma estrutura que papel higiênico no banheiro é artigo de luxo e onde a falta de segurança nas escolas é respondida pelo governo com a militarização das instituições de ensino. A educação vai mal e é isso que nos reúne nesse evento”, comenta Bárbara.
Durante o debate, jovens de diversos estados brasileiros contaram suas experiências. Entre os principais tópicos esteve:
– votação paritária para diretor;
– currículo integrado e aulas extraclasse;
– reforma estrutural por mais bibliotecas, laboratórios para aulas práticas;
– fim de toda e qualquer forma de opressão;
– iniciação científica para estimular a produção técnica no Brasil.
Para o membro da CONAE, a escola precisa ser um espaço que exerça a expectativa social e que o estudante seja membro ativo no processo de reformulação.
“É impressionante a clareza e habilidade que vocês apresentam é rara por se tratar de um tema que vocês vivem, vai muito além do que análises de especialistas e profissionais”, comentou Curi.
“A questão principal da educação é levar a necessidade de cada região e garantir que os avanços tecnológicos reflitam no currículo. São muitas indagações que não temos respostas, são as metas do Plano Nacional de Educação e a luta da UBES, que vão auxiliar nesta mudança”, afirmou o deputado Chico Lopes.
Da Redação