Ato realizado por movimentos sociais denuncia problemas durante a gestão de Aécio Neves em Minas Gerais
Nesta quarta-feira (22), a partir das 18h, ocorre em Belo Horizonte o “Rolezinho sou mineiro e não voto Aécio“. O evento organizado por movimentos sociais terá concentração na Praça da Rodoviária com objetivo de expor a má gestão do ex- governador Aécio Neves em Minas Gerais.
Durante a manifestação serão levantadas algumas denuncias sobre as políticas do ex-governador, como o cerceamento a alguns profissionais da imprensa mineira, a criminalização dos movimentos sociais e o não pagamento do piso salarial dos professores durante a sua gestão em Minas Gerais.
A manifestação com tema bem humorado reunirá entidades que compõem a Jornada Nacional de Lutas da Juventude, como a UNE, UBES, ANPG, Fora do Eixo, MST, ABGLT, Nação Hip Hop Brasil, CUFA, Unegro e CUT.
De maneira irreverente, os movimentos sociais encontraram uma forma de denunciar o nepotismo que ocorreu no governo de Minas por meio da contratação de parente do ex- governador através da frase “Faça como Aécio e traga a família”.
De acordo com a presidenta da UBES, Bárbara Melo, os estudantes estão juntos contra o retrocesso. “Os estudantes têm o direito de ocupar as ruas, porém o governo tucano prefere criminalizar a juventude. Nós não queremos retroceder. O PSDB é um dos partidos mais corruptos do país. Por essa indignação, os estudantes puxam este ato, que além de denunciar o descaso do governo mineiro com a educação, busca a não eleição de Aécio Neves, porque não queremos que esse modelo de governo se prolifere pelo país”.
No último sábado (18), ocorreu o evento BH+Amor, organizado por blocos carnavalescos. O ato contou com a presença de mais de cinco mil pessoas, que percorreram as ruas da capital mineira incitando: “Nós não estamos alheios! Não dá pra voltar atrás agora! Não dá para deixar o ódio e o preconceito passarem por cima do nosso bloco feito SUV na ciclofaixa. Não dá para bolsonarizar o debate, reduzir a maioridade dos nosso sonhos, não dá para fingir que não é com a gente”