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1 de setembro de 2014
Por mudanças no sistema político brasileiro, a UBES convoca os estudantes
De 1 a 7 de setembro acontece a Semana Nacional de Luta pela Reforma Política Democrática, quando mais de 400 organizações sociais sairão às ruas de todo país em atos públicos para coletar votos e assinaturas ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Reforma Política Democrática e Eleições Limpas.
Com as manifestações de junho 2013, a juventude deixou seu recado bem claro. Queremos muitas mudanças, seja na educação, na saúde, na moradia ou nas cidades de todo o Brasil. A UBES entrou nessa briga e hoje faz parte de dois movimentos para mudar o sistema político brasileiro em busca dessas pautas: A Reforma Política e a campanha pelo Plebiscito Popular.
Por que uma Reforma Política?
O povo brasileiro quer a reforma urbana, agrária, educacional, da saúde, democratização dos meios de comunicação, entre outras. Para tudo isso dependemos da aprovação do Congresso Nacional, que em sua atual composição impede essas transformações por representar os interesses da minoria da sociedade, anulando as reivindicações da maior parte da população.
A Semana Nacional de Luta pela Reforma Política Democrática dá continuidade a essa movimentação para mudar as regras do jogo através da pressão popular sobre os deputados e senadores. Para avançar, o primeiro passo é conquistar a Reforma Política Democrática.
Plebiscito para conquistar!
Dando respostas às questões mais graves que degradam a democracia brasileira, um documento com as principais pautas deram forma ao Projeto de Iniciativa Popular formulado pela Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas – do qual a UBES faz parte com outras 102 entidades representativas dos movimentos sociais.
O projeto precisa de 1,5 milhão de assinaturas para chegar ao Congresso Nacional e sugere uma série de mudanças na legislação para democratizar o sistema político e eleitoral, eliminando a influência do poder econômico sobre as candidaturas, fortalecendo assim os mecanismos da democracia direta, entre elas:
– Fim do financiamento de empresas a campanhas políticas. (Empresa não vota, então por que pode financiar campanhas?);
– Mais participação popular na política, especialmente das mulheres, jovens, negros e índios;
– Mais mecanismos de transparência e acompanhamento da população sobre as atividades políticas.
E aí, vai assinar?
A mobilização pode ser feita em todos os cantos do Brasil através de consultas à população em suas escolas, universidades, bairros, estados e cidades sobre sua opinião democrática na reforma do sistema político. Para participar, baixe os materiais, assine e distribua em seu colégio!
03 – Formulário de coleta de assinaturas do Projeto de Lei
04 – Panfleto para a Semana Nacional
05 – Cartilha da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas
Da Redação
