LUTA CONTRA A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL COMEÇA NA COMISSÃO ESPECIAL
5 de maio de 2015
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5 de maio de 2015
Após manifestação e nova assembleia, a greve na educação do Paraná continua
Na capital do Paraná, assembleia estadual com 10 mil professores deliberou na tarde desta terça-feira (05), na Vila Capanema, a continuidade da greve dos professores. A decisão também é uma resposta dos profissionais da educação ao ataque protagonizado pelo governador do Estado, Beto Richa (PSDB), no último dia 29, e para pressionar a anulação do projeto que modifica fonte de pagamento de mais de 30 mil servidores previdenciários.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato), antes da deliberação, 20 mil pessoas participaram de manifestação no centro de Curitiba em protesto ao massacre que feriu mais de 200 pessoas.
Em repúdio à violência policial e por mais democracia, a passeata chegou ao Centro Cívico, onde estão as sedes do Legislativo e Executivo estadual. Repetindo o gesto do protesto do dia 1º, com apoio dos estudantes e da população paranaense, as águas do chafariz em frente ao Palácio Iguaçu foram tingidas de vermelho. Em seguida depositaram flores, em um gesto simbólico de paz.
“Nós lutamos diariamente, acima de tudo por paz, pelo respeito e por mais diálogo. Hoje não foi diferente, cobrimos a entrada da Assembleia Legislativa com flores brancas, pedindo paz não somente em manifestações, mas em todos os espaços e momentos”, exclamou a presidenta da União Paranaense dos Estudantes Secundaristas do Paraná (UPES), Camila Lanes.
Além da posição contra o projeto sancionado, eles reivindicam reajuste salarial de 13,1%, com pagamento retroativo à data-base de 2014, novo concurso público e melhores condições de trabalho. Nova agenda de mobilizações deve ser divulgada pelo APP-Sindicato.
Da Redação.
