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ATO EM SP: GRITO EM DEFESA DA ESCOLA PÚBLICA DE QUALIDADE

Avenida Paulista será palco de mobilização nesta quinta (29), contra fechamento de escolas e medidas anunciadas por Alckmin

Estudante, pais e professores da rede estadual de ensino de São Paulo farão mais um protesto contra a reorganização escolar prevista para 2016. A atividade reunirá também movimentos sindicais e sociais e começará com assembleia dos educadores, às 15h, seguida do Grito em Defesa da Escola Pública de Qualidade no Estado de São Paulo, às 17h, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista.

“Será um ato decisivo para os rumos da educação paulista. O nome ‘Grito pela Educação’ é para denunciar a realidade das escolas públicas e a partir disso construir de maneira unitária, junto com os movimentos sociais, a perspectiva de uma nova escola que seja diferente, emancipadora, com menos estudantes na sala de aula”, explica a presidenta da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES).

A passeata dará continuidade à série de atos que tem paralisado escolas contra o objetivo do governo estadual de separar em prédios diferentes o ensino médio, os anos iniciais (1º ao 5º) e os anos finais (6º ao 9º). A medida será anunciada no dia 14 de novembro sem nenhum diálogo com professores, trabalhadores do setor e população em geral, podendo atingir um grande número de escolas, como num efeito cascata.

Ao fechar algumas unidades, outras precisarão ser adaptadas para a mudança. Levantamento do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) aponta que desde o início do ano foram fechadas 3.390 classes. De acordo com a entidade, pelo menos 163 escolas serão eliminadas se Alckmin seguir com esta proposta.

O professor e presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo, fala sobre o descaso do governo. “Alckmin não dialoga com os professores, diretores e trabalhadores em geral e é exemplo de truculência com a categoria e os servidores. Paga péssimos salários e joga o fechamento das escolas goela abaixo da população, sem consultar a opinião das pessoas e sem levar em conta que isso já afeta várias famílias e regiões”, protesta o dirigente.

CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DAS ESCOLAS PÚBLICAS

A rede estadual tem hoje 3,8 milhões de alunos e 5.108 escolas. A ‘reorganização escolar’, que pretende transferir de 1 a 2 milhões de alunos. Segundo Angela, a medida do governo não é pedagógica, mas econômica.

“Vamos denunciar o crime que o governador Geraldo Alckmin e o secretário de Educação, Herman Voorwald vem cometendo. Nos últimos dez anos, enquanto a rede pública foi abandona, todos os dias foram abertas novas escolas na rede privada, resultando no crescimento de cerca de 36%. A reorganização é mais um passo nesse sentido que nós não permitiremos”, declara a Angela.

A líder estudantil sinaliza que a passeata será ainda maior do que a realizada no último dia 20 de outubro (relembre aqui).  Ônibus com pais, estudantes, professores e funcionários de escolas de todo estado deverão vir à capital.

Para entender melhor, confira a Cartilha publicada pela Apeoesp, CUT São Paulo e outras entidades em defesa da educação pública –http://migre.me/rSEhD

SERVIÇO

O quê: Ato “Grito em Defesa da Escola Pública de Qualidade”
Quando: 29 de outubro | Quinta-feira
Onde: No vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista