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“NÃO TEM GREVE, MAS GOVERNADOR CORTA SALÁRIO”

Sindicato dos professores já recorrem da ação

No início deste mês, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) começou a cortar o salário dos docentes da rede estadual que estão em greve há mais de 50 dias. O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) pretende recorrer na Justiça, mas um pedido de tutela antecipada contra a ação solicitado no dia 1° de maio já foi negado.

Os professores e estudantes entendem que a medida é uma forma de reprimir a greve que vem ganhando maior adesão a cada dia, e no final das contas quem perde é a educação brasileira. “Com esse corte, o g​overnador não está apenas prejudicando os educadores e secundaristas, mas está afetando toda a qualidade do ensino.​

​Com ações desse tipo,​ o número de profissionais da educação será cada vez menor e a situação das escolas,​ que já não é boa,​ tende a piorar”, afirma a Presidenta da União Paulista de Pós Graduandos (UPES), Angela Meyer.

Em São Paulo, a greve ocorre desd​e o dia 13 de março, apesar d​o governo estadual negar​ a paralisação. ​A secretaria tem desloca do​ professores temporários para preencher a ausência dos docentes.

A paralisação dos educadores já acontece em mais de dez estados. ​Na visão da UBES, a ​medida imposta por Alckmin atenta contra o direito constitucional de greve. Agora, a Apeoesp tenta novo recurso pelo corte nos salários, pedido que ainda está em análise no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

NOVA ASSEMBLEIA

A Apeoesp realizará, nessa sexta-feira, 8 de maio, a partir das 14h, no Vão Livre do Masp, localizado na Av Paulista,​ uma a​ssembleia para decidir se darão continuidade a greve e quais providências serão tomadas para resolver o corte salarial.

Da Redação.