Apesar de toda repressão policial que tem marcado a série de atos na capital, nesta terça-feira (26), mais uma vez os paulistanos deixaram claro que os protestos não perderão o fôlego e persistirão até que o aumento da tarifa seja derrubado. Em sistema democrático de ideias, o 6º Grande Ato partiu da estação da Luz, na região central, onde foi definido o trajeto da passeata.
“A cada ato, o número de policiais nas ruas aumenta, e o resultado disso é repressão a uma valiosa ferramenta democrática que nós estudantes e trabalhadores temos: as passeatas. Nas ruas vivemos um cenário de guerra, presenciamos cenas de homens fortemente armados, parecendo que estão indo para um campo de batalha, mas de maneira nenhuma nos intimidaremos”, afirma o diretor de Comunicação da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES), Junior Panzariello.
Com suas baterias, bandeiras e palavras de ordem, os manifestantes marcharam percorrendo as avenidas Mauá, Ipiranga, São Luís e 9 de Julho, além de atravessar a Praça da República até o ponto final na Câmara Municipal dos Vereadores, onde por meio de jogral foi convocado o 7º Grande Ato Contra o Aumento.
Na próxima quinta-feira (28), a concentração acontecerá a partir das 17h no Largo do Paissandu, rumo à Prefeitura de São Paulo.
O secundarista Igor Gonçalves afirma que o movimento tem se fortalecido. “Aumenta o número de polícia contra a manifestação, mas isso é o reflexo de que estamos provocando incomodo aos governantes, ao Geraldo Alckmin que persegue manifestante. Mas a intenção é mesmo essa, esse aumento vai cair!”, exclama.