Na última terça-feira (21), em Brasília (DF), ocorreu a primeira reunião do “Comitê Nacional de Educação Contra o Golpe – Fora Temer, em defesa da Democracia, nenhum direito a menos”. Formado durante a II Plenária Nacional de Educação, o comitê – composto pela UBES, e por entidades (como CNTE, Contee e UNE), fóruns, redes e comissões em defesa da educação -, atuará de forma permanente até a votação do impeachment no Senado.
Com a participação dos estudantes, a organização aborda a defesa da democracia, a garantia da educação pública e gratuita, cumprimento do Plano Nacional de Educação (PNE), respeito às pautas do Fórum Nacional de Educação (FNE), fóruns democráticos de participação, construção de políticas públicas e pelo desenvolvimento soberano do Brasil.
EDUCAÇÃO NA MIRA DO GOLPE
Contra a plataforma do governo interino de Michel Temer, os integrantes do comitê lançaram manifesto de repúdio ao programa “Uma Ponte para o Futuro” que representa uma ameaça concreta ao direito à educação pública e às conquistas dos trabalhadores e das trabalhadoras em educação na última década.
Para diretora de Movimentos Sociais da UBES, Jéssica Lawane, o Comitê e a nova Frente cumprem o papel importante nessa conjuntura de golpe.
“Daqui pra frente, estaremos na sala de aula explicando o quanto pautas históricas do movimento educacional está em risco diante de um governo golpista que apresentou uma agenda de retrocessos”, explicou Jéssica. “Temer colocou no Ministério da Educação (MEC) um ministro que foi contra as cotas e o FIES. O partido dele apoia o projeto Escola Sem Partido, e nós, em contrapartida, estaremos em luta para garantir que,aquilo que conquistamos se mantenha”, criticou a secundarista.
ATO NACIONAL DA EDUCAÇÃO
Quando: Quarta-feira, 29 de junho
Onde: Esplanada dos Ministérios, Brasília (DF)