UBES e UNE transferem sua sede para a capital gaúcha, momentaneamente, para lutar contra a judicialização da política, pela democracia e direito do ex-presidente Lula ser candidato. Mais de 80 mil estudantes participaram de ato em Porto Alegre no dia 23, véspera do julgamento decisivo pelo TRF-4.
A identidade visual dos 70 anos, que se completariam em 25 de julho, foi criada com o objetivo de representar visualmente a alegria e o respeito à história de luta dos estudantes no Brasil.
No ano em que o assassinato do estudante completou 50 anos, UBES realizou a Jornada de Lutas Edson Luís também denunciando a execução da vereadora Marielle Franco e de cinco jovens assassinados em Maricá (RJ). Relembre!
O início da Jornada foi marcado pelo Seminário de Gestão que reuniu diretores da entidade de todos os estados. Veja aqui!
Secundaristas e universitários de todo o Brasil se uniram a acampamento de resistência com a caravana “Coração de Estudante – pela democracia e pela liberdade de Lula”. Ainda, promoveram aula pública sobre o golpe político-parlamentar de 2016, na UFPR (Universidade Federal do Paraná).
A campanha de conscientização da importância do voto mesmo antes da idade obrigatória foi a maior dos últimos tempos. Milhares de estudantes brasileiros, de 16 e 17 anos, tiraram o título de eleitor para ocupar as urnas em defesa da educação nas eleições de 2018.
Entidades estudantis participaram do balanço das 20 metas do PNE, em um seminário na Câmara dos Deputados, por iniciativa da Comissão de Educação. Os estudantes denunciaram os atrasos e a impossibilidade de atingir próximos objetivos do Plano que completou 4 anos em 2018.
Com o tema “Construindo a nossa escola”, grupos de trabalho e mesas de debate do Seminário de Educação discutiram temas como o Ensino Técnico, Lei da Mordaça, Plano Nacional de Educação, combate ao racismo, financiamento da educação, BNCC e Reforma do Ensino Médio.
A Jornada de Lutas de agosto, em homenagem ao Dia do Estudante, conquistou a garantia de orçamento para o Ministério da Educação (MEC) em 2019. Além da mobilização pelo Brasil, as lideranças estudantis questionaram o governo federal em audiência na Comissão de Educação sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Como resultado, o orçamento para o setor não foi cortado, apesar do Teto de Gastos, imposto pelo governo Temer.
O documento, construído em conjunto pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), União Nacional dos Estudantes (UNE) e Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG), reúne as reivindicações da juventude para a educação pública. Entidades entregaram as propostas a candidaturas disponíveis e abertas ao diálogo, como a de Guilherme Boulos (PSOL), Ciro Gomes (PDT) e Fernando Haddad (PT).
Juventude se soma a manifestações no Brasil todo contra autoritarismo e estímulo à violência. “A educação e não a bala deve ser instrumento da esperança”, destacou Pedro Gorki, presidente da UBES.
Movimento estudantil lançou manifesto por escola democrática, frente ao avanço no Congresso do projeto erroneamente chamado “Escola Sem Partido”. Trecho da carta reforça a importância do pensamento crítico e do respeito nas escolas: ” A escola tem a função de forjar cidadãos e de construir uma nação, dia após dia. Missão que só pode ser cumprida com liberdade, sem tabus, dogmas e censuras”.
Boa notícia para terminar o ano! Após 8 reuniões com luta e resistência dentro e fora do Congresso Federal ao longo de novembro, projeto erroneamente chamado “Escola Sem Partido” foi arquivado na atual Legislatura.