A identificação estudantil é um direito garantido aos jovens que estão nas escolas, nas universidades para terem o acesso ao transporte público, à meia-entrada, à presença nos eventos culturais, esportivos que são importantes para a sua formação. Porém, infelizmente o Brasil ainda enfrenta a realidade da falsificação de carteiras, da criação de entidades estudantis falsas, empresas e organizações diversas que se aproveitam dessa luta para lucrar.
Essa é a situação em Natal, capital do Rio Grande do Norte, onde a UBES denunciou, nesta terça (28), a ação das chamadas “entidades cartoriais”, que existem somente no papel e fazem do documento do estudante um negócio irregular. “Não aceitamos que a carteira estudantil seja vendida apenas como um pedaço de plástico”, disse o presidente da entidade, Pedro Gorki, natural da capital potiguar. “É um direito conquistado com muita luta e com muito suor pelos estudantes”, reivindicou.
A UBES e representantes do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) protocolaram, no Conselho Municipal de Transporte e Mobilidade Urbana, um documento com provas a respeito da atuação dessas entidades e a emissão das carteiras falsas. “Pedimos a suspensão dessas organizações e que se abra uma comissão para averiguar a atuação delas. Estamos aqui para garantir que o acesso dos verdadeiros estudantes à educação, transporte, cultura e meia-entrada seja garantido”, afirmou Gorki.
O Documento do Estudante, no Brasil, foi regularizado nacionalmente com a lei federal 12.933, de 2013. A UNE, UBES e ANPG investiram na consolidação de um sistema transparente e seguro para atender às demandas da nova legislação e assegurar o direito dos estudantes de todo o país. O Documento do Estudante das entidades possui certificação digital e passou a ser produzido a partir de padrões rigorosos, de forma a evitar fraudes.
Os estudantes que desejarem emitir o seu documento devem acessar: www.documentodoestudante.com.br