Se você chegou até este texto, é porque consegue usar a internet, e isso já basta para lutar por mais acesso para outras pessoas! Após conquistar o adiamento do Enem com muita mobilização virtual, a UBES se engaja para que mais estudantes possam ter condições básicas de conexão, com a campanha #InternetPraGeral.
Enquanto o Ministério da Educação não reconhece o problema nem se propõe a criar diálogo com os sistemas de ensino no atual contexto de pandemia, secundaristas estão atentos aos caminhos de mobilização. Lembra como deu certo no #AdiaEnem? Então fique por dentro e se mobilize!
Foi proposto esta semana no Senado Federal um Projeto de Lei por internet gratuita para estudantes, pelo menos enquanto usarem as plataformas das redes de ensino públicas.
Agora, é preciso que o PL avance com urgência no Senado! Para isso, é importante que, quem puder, use as redes sociais para cobrar senadores do seu estado.
O PL 2775/2020, do senador Dário Berger (MDB/SC), pode garantir que as operadoras não cobrem o uso dos dados para matriculados na rede pública fazerem aulas virtualmente. Como contrapartida, as operadoras teriam descontos na sua contribuição ao Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicação.
Enquanto o poder público ainda não dá respostas para as urgências da população, a campanha “4g para estudar” está recebendo doações de quem puder pagar um plano de dados para estudantes de periferia. É uma iniciativa da rede de impacto social Nossas, em parceria com diversos cursinhos populares.
Se você não puder contribuir, pode ajudar a divulgar a campanha. Se quem precisa da internet para se preparar para o Enem for você, se inscreva no site do 4g para estudar!
Ao apoiar a campanha, o humorista Gregório Duvivier explicou, no seu perfil no Twitter: “Se o Enem já era realizado em condições muito desiguais, com a pandemia isso foi escancarado. As salas de aula foram substituídas por computadores e no Brasil 70% das famílias mais pobres não têm acesso à internet”.
Quem estuda em escola pública costuma saber bem como é não ter internet suficiente para assistir a vídeos, baixar aplicativos, participar de aulas ou outras atividades cada vez mais essenciais neste “novo normal”. Por isso a campanha da UBES #InternetPraGeral tenta diminuir estes problemas no acesso à educação e à cidadania.
Além das urgências atuais, a UBES acredita ainda na importância de mudanças no pós-pandemia. “Nossas escolas ainda estão na lousa, isso quando tem giz. Precisamos que elas cheguem ao século 21!”, explica a presidenta da UBES e estudante de um cursinho popular Rozana Barroso, enquanto sonha em ser a primeira da sua família a entrar numa universidade federal.
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