Presente em todos os 27 Estados do país e no Distrito Federal, a UBES é, ao lado da UNE (União Nacional dos Estudantes) e da Associação Nacional dos Pós-graduandos (ANPG), a maior referência da juventude organizada no Brasil.
Esta entidade organiza-se, basicamente, em três instâncias deliberativas:
Atuando em diversas frentes para canalizar as reivindicações dos estudantes brasileiros de instituições públicas e privadas do ensino fundamental, médio, técnico e pré-vestibular, a UBES está nas ruas e nas redes, em todas as esferas de governo e ao lado de diversos movimentos sociais do campo e da cidade.
Defendendo a soberania nacional, a democracia e o desenvolvimento sustentável do país, os secundaristas pedem a aplicação de suas vinte metas, entre elas, o investimento de 10% do PIB na educação.
A UBES batalha ainda pelo reconhecimento da meia-entrada para as atividades culturais e esportivas como um direito de todos os estudantes. Reivindica a reformulação do ensino médio, mais democracia nas escolas, o fim do machismo, do racismo e da homofobia no ambiente escolar e mais assistência estudantil.
Reforça a luta pelo passe livre estudantil, pela reforma política com o fim do financiamento empresarial de campanhas, pela desmilitarização da Polícia Militar e pela democratização dos meios de comunicação.
Fundada em 25 de julho de 1948, no Rio de Janeiro, a UBES carrega uma história de protagonismo nos principais momentos da vida nacional das últimas sete décadas. Já nos anos de 1950, o movimento estudantil encabeçou a campanha “O Petróleo é Nosso!” e a Revolta dos Bondes.
Após o golpe militar de 1964, a entidade foi posta na ilegalidade e muitos secundaristas morreram na resistência ao regime, tendo sua reconstrução apenas em 1981.
Nessa década, foi linha de frente da campanha pelas “Diretas Já!” e conquistou o direito do voto aos 16 anos no Brasil. Em 1992, foram os estudantes secundaristas “cara-pintadas” os principais personagens da campanha Fora Collor.
A UBES resistiu contra o projeto neoliberal, as privatizações em setores estratégicos do país e o sucateamento da educação nacional durante o governo FHC e protagonizou vitórias, como a reserva de vagas para estudantes de baixa renda nas universidades e a Lei de Cotas nos anos Lula e Dilma.
Confira agora a carteira de estudante DNE, o legítimo documento estudantil.