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Mês da Diversidade: escola é espaço de respeito, inclusão e liberdade de ser
20 de June de 2025
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Por que precisamos entender o conflito no Oriente Médio?

Nos últimos meses, o mundo voltou seus olhos para o Oriente Médio. As imagens que chegam da Palestina, especialmente da Faixa de Gaza, são duras: civis sob bombardeios, crianças feridas, famílias inteiras desabrigadas.

Mas, afinal, de onde vem esse conflito? O que está acontecendo agora? E por que isso importa pra gente, aqui no Brasil?


De onde vem esse conflito?

O conflito entre israelenses e palestinos é uma das disputas mais longas e complexas do mundo. Tem raízes históricas profundas, que envolvem disputas territoriais, colonialismo, religião e interesses internacionais.

Após a Segunda Guerra Mundial, em 1947, a ONU propôs a criação de dois Estados na Palestina: um judeu (Israel) e um árabe (Palestina). Mas o plano nunca foi plenamente aceito. Israel foi criado em 1948, mas a Palestina nunca teve seu Estado garantido.

Desde então, houve guerras, ocupações, construção de assentamentos ilegais e um bloqueio severo à Faixa de Gaza. 

Milhares de vidas já foram perdidas.

E, apesar de todas essas violações, o povo palestino segue resistindo, com coragem, cultura, educação e luta organizada. A resistência palestina é parte fundamental dessa história.


O que tá rolando agora?

Desde outubro de 2023, a situação se agravou com ataques de ambos os lados — inclusive com uma escalada violenta por parte do governo de Israel. A Faixa de Gaza, uma das regiões mais densamente povoadas do mundo, está sendo bombardeada diariamente.

Hospitais, escolas e campos de refugiados foram atingidos.

Organismos internacionais e defensores dos direitos humanos têm denunciado possíveis crimes de guerra, violações do direito internacional e até mesmo genocídio do povo palestino.


E o que isso tem a ver com a gente aqui no Brasil?

Mesmo que o conflito esteja do outro lado do mundo, ele nos afeta de várias formas:

  • Direitos Humanos: defender a vida, o acesso à água, à moradia e à segurança é uma luta global. Não importa onde.
  • Empatia: jovens como a gente estão morrendo em Gaza. Estão sendo impedidos de estudar, de viver em paz.
  • Geopolítica: entender esse conflito é entender como funcionam os interesses de grandes potências e como isso impacta o mundo, inclusive o Brasil.
  • Visão crítica: precisamos pensar além do que mostram as manchetes. Buscar fontes confiáveis e não normalizar o massacre de um povo.

Ser estudante também é lutar por justiça, em qualquer lugar do mundo.

A UBES reconhece e se soma à resistência do povo palestino.

Sempre ao lado da vida, da paz e dos direitos humanos. Que nossa geração esteja atenta, informada e pronta pra se solidarizar com quem sofre, seja aqui, seja lá.