Ubes – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas

 

UBES: 40 milhões de estudantes, ideias e sonhos

 
 

Segundo o Ministério da Educação, cerca de 40 milhões de estudantes cursam o ensino fundamental, médio, profissionalizante e pré-vestibular no Brasil. É uma fantástica e movimentada multidão de jovens, ideias e sonhos diversos presentes nas salas de aula, laboratórios e grêmios estudantis de norte a sul do país.

Para representar todas e todos esses estudantes, existe há 67 anos a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES). A UBES, em conjunto das entidades secundaristas estaduais e municipais, organiza e mobiliza as vontades, as insatisfações e os anseios de todos os secundaristas brasileiros.

 
 

Lutas e Conquistas

 

A UBES atua em diversas frentes para canalizar as reivindicações dos estudantes brasileiros: nas ruas e nas redes; nas escolas públicas e privadas; no ensino fundamental, médio, pré-vestibular e técnico; em todas as esferas de governo e ao lado de diversos movimentos sociais do campo e da cidade.

Unidos, os secundaristas lutam por avanços na educação básica e técnica e pela expansão dos direitos para os estudantes. Defendem a soberania nacional, a democracia e o desenvolvimento sustentável do país. São a favor de toda forma de amor.

Neste último período, a entidade se mobilizou em torno do Plano Nacional de Educação, aprovado em 2014 no Congresso Nacional. Hoje, os secundaristas pedem a aplicação de suas vinte metas, entre elas o investimento de 10% do PIB na educação. Outras importantes conquistas para o setor foram as vinculações de 75% do royalties do petróleo e de 50% do fundo social do pré-sal.

A UBES batalha ainda pelo reconhecimento da meia-entrada para as atividades culturais e esportivas como um direito de todos os estudantes. Reivindica a reformulação do ensino médio, mais democracia nas escolas, o fim do machismo, do racismo e da homofobia no ambiente escolar e mais assistência estudantil.

Reforça a luta pelo passe livre estudantil, pela reforma política com o fim do financiamento empresarial de campanhas, pela desmilitarização da Polícia Militar e pela democratização dos meios de comunicação.

 

História

 
 

Fundada em 25 de julho de 1948, no Rio de Janeiro, e presente em todos os 27 Estados do país e no Distrito Federal, a UBES é, ao lado da UNE (União Nacional dos Estudantes) e da Associação Nacional dos Pós-graduandos (ANPG), a maior referência da juventude organizada no Brasil.

A entidade carrega uma história de protagonismo nos principais momentos da vida nacional das últimas sete décadas. Já nos anos de 1950, o movimento estudantil encabeçou a campanha “O Petróleo é Nosso!” e a Revolta dos Bondes.

Após o golpe militar de 1964, a UBES foi posta na ilegalidade, grêmios estudantis e entidades de base foram destruídos. Muitos secundaristas morreram na resistência ao regime.

A reconstrução veio acontecer apenas em 1981. Nessa década, A UBE foi linha de frente da campanha pelas Diretas Já! e conquistou o direito do voto aos 16 anos no Brasil. Já em 1992, foram os estudantes secundaristas “cara-pintadas” os principais personagens da campanha Fora Collor.

A UBES resistiu contra o projeto neoliberal, as privatizações em setores estratégicos do país e o sucateamento da educação nacional durante o governo FHC e protagonizou vitórias como a reserva de vagas para estudantes de baixa renda nas universidades e a Lei de Cotas nos anos Lula e Dilma.

 

Participação

 
 
A UBES organiza-se, basicamente, em três instâncias deliberativas: o Encontro de Grêmios, que reúne os grêmios estudantis do Brasil; o Conselho Nacional de Entidades Gerais (Coneg), que agrega as entidades municipais e estaduais secundaristas; e o Congresso Nacional da UBES (Conubes), formado por todas as entidades e também por todos os estudantes que quiserem, de maneira livre, participar.  
 


 

A UBES também realiza encontros nacionais temáticos, como o Encontro de Mulheres Estudantes e o Encontro Nacional de Escolas Técnicas.

Veja aqui os passos para montar um grêmio estudantil na sua escola.

.

 
6 de setembro de 2024

O preconceito em escolas particulares e os impactos na vida dos estudantes bolsistas

O ambiente escolar, que deveria ser um espaço de acolhimento e aprendizado, infelizmente, tem se tornado um palco de exclusão e preconceito, especialmente para alunos bolsistas de escolas particulares. Estudantes que conquistam o direito de estudar em instituições de ensino privadas muitas vezes enfrentam discriminação por serem de outra classe social, raça, ou etnia. Esse cenário pode gerar impactos profundos na vida emocional desses jovens, levando a condições extremas, como o suicídio, tema de destaque durante o Setembro Amarelo.
15 de maio de 2018

This Is Brazil: 7 clipes brasileiros que denunciam o racismo

Há uma semana, o clipe “This is America”, de Childish Gambino (codinome do ator Donald Glover), ultrapassou 100 milhões de […]
9 de junho de 2017

Consciência social se aprende na escola?

O ensino da realidade brasileira e o combate a preconceitos são tarefas da escola, acredita o professor da Faculdade de […]