Para os estudantes, essa reivindicação é justa, na medida em que o Estado é o maior produtor nacional de minério, sendo responsável por nada menos que 70% da produção mundial de minério de ferro. Eles compararam os royalties do petróleo com a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), dizendo que, enquanto os Estados produtores de petróleo recebem 10% do faturamento bruto sobre a extração, Minas Gerais fica com 2% do faturamento líquido sobre a exploração mineral. “Só em royalties sobre o petróleo, a cidade de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, fatura mais que o orçamento total de Contagem, sendo que ambos os municípios têm aproximadamente o mesmo número de habitantes”, afirmou a presidente da UEE Luiza Lafetá.
De acordo com Luiza, a Blitz na ALMG foi o lançamento da Campanha pelo Fundo Social do Minério. Ela avalia positivamente a campanha, pois o mote tem sido recebido bem por todos deputados, seja eles de oposição ou do governo. “O próximo passo agora é fazer uma audiência conjunta entre a Comissão de Participação Popular e Comissão de Educação, para apresentar a comunidade a Campanha e fazer com que a ALMG assuma essa luta”, conclui.
A Blitz pecorreu todos os corredores da ALMG colhendo apoio dos deputados cerca de 46 deputados dialogaram com a entidade e garantiram total defesa da bandeira. O proximo passo será a passeata de rua do dia 23 de março q culminará também na porta da ALMG. A jornada se junta com as diversas ações em defesa da educação da UNE e UBES.