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PROFESSORES DE GOIÁS PERMANECEM EM GREVE

Os professores realizaram passeada no final da manhã desta quarta(21), percorrendo as ruas do centro de Goiânia até a Secretaria Estadual de Educação, onde foram recebidos com as portas fechadas. O ato público representou também a continuidade da greve que atinge 40 dias

A principal reivindicação da categoria ainda não foi atendida: o retorno da titularidade. Deflagrada dia 6 de fevereiro, a greve foi impulsionada após a aprovação da lei 17.508/11, elaborada pelo governador Marconi Perillo e o secretário estadual de Educação, Thiago Peixoto, que achatou a carreira dos profissionais da Educação e desrespeitou os direitos da categoria. Alegando que estaria pagando o piso salarial, a Secretaria Estadual de Educação acabou com as gratificações de titularidade, incorporando-as ao vencimento dos educadores.

Segundo a conclusão da categoria em assembleia, quem não respeita educador, não representa a Educação. Os professores denunciam os corte de pontos, restrição do espaço público de livre manifestação, processo administrativo disciplinar são algumas das medidas desrespeitosas, ilegais e inadequadas praticadas pelo secretário contra os educadores, que, ao contrário, deveriam ser valorizados.

RECURSOS PARA EDUCAÇÃO
Conforme apresentado na assembleia de hoje, além de retirar direitos dos educadores estaduais, o governo do Estado vem aplicando inadequadamente os recursos na área da Educação. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que deve ser aplicado na folha de pagamento dos servidores ativos, vem sendo ilegalmente utilizado para cobrir as despesas da folha de pagamento dos aposentados. A receita para cobrir os gastos com os inativos deve ser proveniente do Fundo de Previdência, Goiasprev, que recebe a contribuição de todos os educadores estaduais.

Só no mês de janeiro deste ano, o governo estadual gastou 52,7 milhões do Fundeb com a folha de pagamento dos funcionários inativos da Educação. Ao todo, neste mês foram gastos 143 milhões do recurso do Fundo. Entretanto, de acordo com dados do Dieese, o governo do Estado teve à disposição para o gasto na Educação, em janeiro, mais de 163 milhões.

Da Sinpro-DF, com Redação