Ubes – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas

Cultura Hip Hop, Circo, Expressão e Diversidade tomam conta do Conubes
29 de novembro de 2013
Debate no #40CONUBES por uma Reforma do Ensino Médio firme e estruturada
30 de novembro de 2013
Mostrar todos os posts

Os desafios do ensino técnico é destaque nos ciclos de debate

Segundo dia do 40º Conubes fala sobre a ampliação das escolas técnicas e o Pronatec

Na manhã dessa quinta-feira (29/11) na Sociedade Hípica de Minas Gerais começou a segunda rodada de debates do 40º Congresso da União Brasileira de Estudantes Secundaristas. Um dos temas discutidos foi os desafios do Ensino Técnico em que participarem da mesa o coordenador geral da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica no Ministério da Educação, Garabed Kenchian, e o coordenador de juventude de Contagem, Rafael Leal.

Kenchian lembrou que o Brasil está crescendo e para o país avançar é preciso que a indústria nacional também vença. “Os trabalhadores precisam se empoderar. A próxima estada de desenvolvimento do país passa pelo desenvolvimento tecnológico e passa para a educação”, afirmou.

De acordo com o representante do MEC o governo quer com o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) vincular ensino médio e trabalho, a educação profissional, os conhecimentos científicos com o prático.

O Programa foi criado pelo Governo Federal, em 2011, com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica. Kenchian  ressaltou que o Pronatec se estrutura através  de ações como a expansão de escolas técnicas da rede federal, de um acordo de gratuidade com os Serviços Nacionais de Aprendizagem  como SENAI, SENAC,  SESC e SESI, e a Bolsa-Formação, por meio da qual serão oferecidos, gratuitamente, cursos técnicos para quem concluiu o Ensino Médio e para estudantes matriculados no Ensino Médio e cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional.

Leal concordou com os avanços dos Institutos Federais e toda a rede, mas fez críticas às escolas do Sistema S. “Escolas como o SENAI cerceiam a participação estudantil. Elas possuem subsídios do governo, os estudantes tem que participar da sua construção e devem poder opinar através de grêmios, por exemplo”, ressaltou.

Para ele o ideal seria ofertar o Pronatec em instituições públicas. “Nós sabemos que o Estado não dá conta, mas precisamos acelerar para que um dia ele consiga”, afirmou. E continuou: “só assim poderemos assegurar um ensino público e gratuito de qualidade”.

Cristiane Tada