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Do ‘Petróleo é Nosso’ aos 10% do PIB para educação

Estudantes comemoram no dia 3 de outubro os avanços da luta popular que fundou a Petrobras

Hoje, falar em mais investimentos na educação brasileira também é falar do financiamento do setor através de recursos extraídos da exploração do petróleo. Apesar da atualidade do assunto, essa é uma discussão de longa trajetória que nasceu há 61 anos, quando a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), na década de 50, já mobilizava no Brasil a campanha “O Petróleo é Nosso”.

Foi nesse período de grandes discussões sobre a exploração das riquezas nacionais e a presença de empresas estrangeiras que a movimentação popular estudantil impulsionou a criação da Petrobras no dia 3 de outubro de 1953.

“A Petrobras é patrimônio do povo brasileiro. Nós, estudantes, tivemos papel fundamental na criação desse patrimônio que mais do que nunca cumpre importante papel nos programas sociais que financia, nos empregos que gera e na tecnologia que traz para o Brasil”, comenta a presidenta da UBES, Bárbara Melo.

Através da Lei 2004 surgiu o monopólio estatal do petróleo, o objetivo da exploração petrolífera passou a ser em prol da União. Atualmente, a Petrobras é a maior empresa da América Latina e a quarta maior de energia do mundo.

Petróleo para educação

A luta avançou! A necessidade de ampliar o financiamento da educação abriu caminhos para que os estudantes indicassem novos meios de explorar as riquezas naturais a favor do desenvolvimento da nação, nascendo em 2009 a campanha nacional em defesa dos 50% do fundo social do Pré-sal para a educação.

Bárbara comenta que a iniciativa ganhou as ruas e as universidades de todo o país como estratégia para se chegar aos 10% do PIB para área. “A participação da Petrobras perpassa a concretização de pautas históricas do movimento estudantil como os 75% dos royalties do petróleo e os 50% do fundo social para a educação”, diz reforçando o caráter da data comemorativa.

Da Redação