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ESTUDANTES DE MARÍLIA-SP SE ORGANIZAM CONTRA O AUMENTO DA PASSAGEM

Contra aumento das passagens, juventude paulista inicia série de manifestações contra novas tarifas e denuncia sucateamento do transporte público do município

A luta por acesso ao transporte é permanente, ontem (19), os estudantes do município de Marília, localizada no interior paulista, organizaram o II Ato Contra o Aumento da Tarifa. Na semana antecedente ao carnaval, o prefeito encaminhou um decreto que aumenta o valor do passe – que atualmente custa R$2,15- para R$2,50.

Além da população não concordar com o reajuste abusivo que entrou em vigor hoje (20), os ônibus em Marília sofrem sérios problemas de sucateamento. Na segunda-feira os estudantes organizaram o primeiro ato contra o aumento da tarifa que foi marcado pela truculência da Polícia Militar.

A manifestação no dia de ontem concentrou em frente a praça Santo Antônio, quando cerca de 500 estudantes de diversas escolas da cidade, percorreu a frente do Paço Municipal de Marília puxaram uma série de palavras de ordem contra o aumento abusivo do transporte público e a oligarquia da família Camarinha a frente do Governo Municipal.

O ato seguiu rumo a Diretoria Regional de Ensino onde os secundaristas fizeram intervenções reivindicando uma escola que seja mais do que lousa e giz. Na mesma oportunidade, os jovens questionaram o orçamento da Secretaria Estadual de Educação que é o menor dos últimos quatro anos.

Os estudantes ocuparam o terminal central de ônibus e decidiram durante assembleia que durante a próxima semana será realizado um novo ato pela revogação do reajuste e pelo Passe-Livre.

PASSE LIVRE MUNICIPAL

A União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Marília (UMES) reivindica o Passe-Livre estudantil no município há alguns anos, porém, a única vitória concreta em relação à essa bandeira foi a conquista da tarifa zero para 500 estudantes apenas, que até hoje não entrou em vigor.

Para o presidente da UMES, um dos organizadores da manifestação, Matheus Evangelista, 17, o protesto é a única forma dos cidadãos lutarem pelo seus direitos e garantir melhoras para a sociedade. Segundo ele, mesmo que não haja a revogação do preço da passagem, outras mudanças podem ocorrer.

“Nosso ato é, primeiramente, contra o aumento da tarifa. Mas também temos algumas pautas secundárias. Lutamos pelo fim da escola prisão, onde o aluno não tem direito de dar opinião. Queremos participar das decisões e propomos que a escola seja um ambiente de debates e trocas de experiências. Outra luta é pela melhora do salário dos professores. É a classe mais importante de profissionais e a mais desvalorizada. Mesmo que não consigamos a revogação do aumento da passagem outras coisas serão conquistadas”, afirmou.

Ângela Meyer
Diretora de Comunicação da UPES