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Pelo direito à diversidade, 11º Parada do Orgulho LGBT é realizada em São Luís

 Evento desse domingo (3) reuniu milhares de pessoas na luta contra a homofobia

A 11° edição da Parada da Diversidade Sexual e Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) ocorreu nesse domingo, 3 de agosto, na Avenida Litorânea, em São Luís, com participação de 300 mil pessoas.

Antes da passeata, ativistas distribuíam panfletos, num amplo movimento de conscientização entorno das pautas pelo respeito à diversidade e contra a homofobia do país. Este ano, o foco foi nas mulheres homossexuais e trouxe a pauta as demandas da comunidade LGBT, além de sensibilizar o poder público pela criação de políticas públicas de promoção de todos os gêneros, sem discriminação.

Diversos estudantes participaram da passeata, entre eles diversos diretores da UBES. Segundo Breno Santana, ex-diretor regional da UBES, pautas específicas ganharam destaque. “Falamos sobre o extermínio da juventude negra, especialmente dos jovens LGBT. É preciso combater os índices de homofobia, lesbofobia e transfobia, que crescem a cada dia, principalmente dentro do espaço escolar”, afirma. “Nossa reivindicação na Parada do Orgulho LGBT foi por respostas aos casos que acontecem no estado e que até hoje o Ministério Público não apresentou respostas”, disse.

Nenhuma forma de opressão

Na Avenida Litorânea, a festa teve trios elétricos e DJs que levou a multidão a Praça dos Pescadores, onde um palco foi montado para o espetáculo final. A Parada também serviu para lembrar que a comunidade LGBT tem poder de voto.

“A parada reafirmou que nenhuma forma de opressão tem que vigorar contra a comunidade LGBT. Além disso, em ano de eleição é bom lembrar que gays também votam e que votam conscientes”, afirmou o diretor de cultura da UBES, Wesley Machado.

No dia anterior, sábado (2), ocorreu também o XI Seminário LGBT, no Convento das Mercês, onde os participantes fizeram oficinas e assistiram a palestras.

Pelo direito à diversidade

A UBES não apenas defende o direito à diversidade, mas também acredita no papel da educação em incentivar o respeito às diferenças. Para o movimento estudantil é preciso persistir para que a sociedade abra mão dos costumes sexistas e homofóbicos, abrindo espaço para cidades menos desiguais.

Da Redação