Nova reunião está marcada para as 19hs na próxima segunda (17)
Diversos estados já iniciaram o processo de construção coletiva das pautas que nortearão a Jornada Nacional de Lutas da Juventude neste ano, na última terça-feira (11/03), foi a vez dos movimentos sociais do Distrito Federal. Diversas frentes dos movimentos sociais se reuniram no Sindicato dos Servidores Públicos Federais (Sindsep).
Entre os presentes estiveram estudantes da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, jovens da Articulação de Esquerda, Fora do Eixo, Juntos, Juventude Revolução, Kizomba, Levante Popular da Juventude, Rave, União Nacional dos Estudantes e União da Juventude Socialista.
Para juventude brasileira o mês de março é emblemático, período de construção de grandes lutas que figuram em mobilizações em todas as regiões do país. Participante da reunião, a diretora da UBES, Daiany Macedo, afirma que as diretrizes da Jornada no Distrito Federal estão bem diversas e consistentes. “Defendemos o passe livre irrestrito e interestadual na capital do país, sobre a urgência da reforma do ensino médio também pautamos a reforma das universidades”, comenta.
A Jornada do DF também se apropria do momento em que se completa 50 anos desde o Comício que marcou o início da ditadura militar no Brasil para fomentar as atividades pela “descomemoração” do período de repressão e reafirmar a persistência da juventude em consolidar a luta por democracia no Brasil. “Discutimos as reformas que queremos, desde a desmilitarização da polícia militar brasileira, até às bandeiras regionais nas regiões descentralizadas em que muitas escolas do estorno tem sua educação militarizada”, finaliza.
Na próxima segunda-feira (17/03), uma segunda reunião acontecerá a partir das 19 horas. Em todo Brasil, alguns estados já tem pautas pré-definidas para a Jornada Nacional de Lutas da Juventude que terá início na segunda quinzena de março. Em São Paulo, plenária realizada no mês de janeiro na sede das entidades estudantis já pontua que a defesa dos 10% do PIB para Educação, oposição à mercantilização do ensino, plebiscito popular pela reforma política, a democratização da mídia, o fim do extermínio da juventude negra e a desmilitarização da polícia aparecem como motes centrais dos estudantes.
Da Redação