Começou neste domingo (16), o Seminário Nacional de Educação da UBES. A primeira mesa contou com as presenças da presidenta da UBES, Bárbara Melo; o secretário-adjunto da Ministério da Educação, Francisco Chagas Fernandes; o diretor de relações institucionais da UNE, Patrick Lima; Gabriel Magno, do Sinpro-DF; e professora Berenice, representante da CNTE; Walison Patryk, diretor de Políticas Educacionais da UBES; e, o vice presidente da entidade, Danilo Viana. O debate trouxe discussões sobre “Os desafios da educação e da Conae”. Um dos pontos principais pontos tratados foi a reformulação do ensino médio.
O vice-presidente da UBES, Danilo Viana, lembrou que esta geração de jovens, é a geração das expansão das tecnologias, portanto, não faz mais sentido que essas tecnologias não estejam mais inseridas dentro da sala de aula. “Nós não podemos mais ter o professor como detentor de todo o conhecimento, temos que ter o professor como mediador. Por isso, com o princípio pedagógico da reformulação do ensino médio ser a pesquisa desmonta essa realidade que vivemos”, comenta Danilo.
Outro ponto importante levantado dentro da reformulação é a discussão das diferenças e diversidades. “A escola não consegue lidar com o nosso dia a dia. Por isso vemos rotineiramente casos de homofobia, racismo, machismo e outros preconceitos dentro da escola. E isso tem que acabar”, afirmou o Walison Patryk, diretor de Políticas Educacionais da UBES.
A discussão também tratou da Conferência Nacional da Educação, a Conae, que se realiza em Brasília entre os dias 19 e 23 de novembro. Dentre os temas e desafios a serem enfrentados nos próximos anos a implementação do Plano Nacional de Educação (PNE) é um deles. Um dos trabalhos desempenhados pelas entidades estudantis nos próximos anos será de lutar para que as metas do PNE sejam implementadas e conquistadas.
“Essa Conferência de 2014 traz alguns desafios, como por exemplo, garantir o percentual do PIB para educação, a gestão democrática, o acesso e permanência, entre outros pontos”, comentou o secretário-adjunto da Ministério da Educação, Chagas Fernandes, que também é coordenador do Fórum e Conferência Nacional de Educação.
Chagas também explica que é preciso que o municípios e estados têm que agora partir para a feitura de seus planos de educação. “Uma das metas do PNE é colocar 50% das crianças de 0 a 3 anos nas escolas nos próximos dez anos. Mas tem municípios que podem já ter mais de 50% e tem município que não. Então cada meta é um desdobramento e é muito importante que o município saiba qual é a sua meta”.